quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu acredito em Bruxas

                             

Bruxas
As bruxas de verdade não soltam raios nem voam em vassouras como nos filmes de Harry Potter, o bruxo do bem, inspirado nos livros da escritora J.K. Rowling. Elas até praticam magia e usam caldeirões, mas, quando fazem isso, a gente não vê estrelinhas ou luzes.
As bruxas criam poções à base de ervas – elas não usam sapos nem asas de morcego – e fazem rituais que envolvem os elementos da natureza (terra, água, fogo e ar). Os feitiços das bruxas de verdade normalmente são pedidos de cura para doenças, de paz, amor e de qualidade de vida melhor.

UMA CRENÇA ANTIGA
A filosofia Wicca existe desde a década de 1950 no mundo todo, inclusive no Brasil. Os wiccanos vestem roupas pretas, usam um pentagrama pendurado em um colar e costumam fazer muita festa no Dia das Bruxas, em 31 de outubro.
Como as bruxas comuns, eles praticam rituais com vassoura e fazem poções de amor e de cura. Acima de tudo, respeitam a natureza e os animais.

FAÇA O TESTE!
Antigamente faziam-se alguns testes para descobrir uma bruxa. Um deles é bem fácil e divertido. Basta tirar os móveis da sala e a moradora se colocar bem no centro do cômodo, repetindo três vezes e bem alto o nome da mulher que ela desconfia ser uma feiticeira. Se a pessoa aparecer na casa minutos depois e perguntar, fingindo inocência: “A senhora me chamou, vizinha?”, ela é uma bruxa! Quer tentar?

APETRECHOS DAS BRUXAS
As bruxas de verdade também usam objetos mágicos como nos desenhos e nos filmes.
Vassoura: Elas não voam em vassouras. Para elas, o objeto é uma espécie de guardião da casa, usada para limpar energias ruins. Costuma ficar na cozinha ou atrás de portas.
Grimório: É um livro onde as bruxas anotam seus encantamentos, feitiços e tudo o que aprendem. As bruxas não deixam ninguém tocar seu precioso livro e o guardam em locais bem protegidos, como baús e caixas de madeira com tranca.
Caldeirão: Para preparar poções com chás e outras magias, as bruxas usam caldeirões de diversos tamanhos. Eles são de ferro e têm três pés de apoio.
Varinha mágica: Os magos também usam varinha. Elas são feitas por eles mesmos com um pedaço de galho retirado de árvore. Alguns gostam de enfeitar esse objeto mágico com pedras coloridas e cristais.
CONSULTORIA: TÂNIA GÓRI


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Fugir ou contra-atacar?


                                                  

Quando estamos diante de um problema, sabemos que de nada adianta negá-lo ou simplesmente aguardar que ele desapareça por si mesmo. Tampouco nos ajuda encontrar um bode expiatório e ficar reclamando dele.
Já sabemos disso tudo. Mas, muitas vezes gastamos mais tempo e energia tentando fugir do problema do que, de fato, gastaríamos se resolvêssemos enfrentá-lo. É como estar correndo de um problema que nos persegue e, de repente, virarmo-nos para contra-atacá-lo.

Quando conseguimos dar esta virada, mudamos o curso de nossas vidas. Como diz o velho ditado: "Tem o dia da caça e o dia do caçador". Conseguir encarar o problema de frente é tornar-se um caçador. No entanto, estar consciente do problema é muitas vezes um passo ainda a ser dado.

Os problemas são complexos, assim como nós mesmos. Mas se não soubermos simplificá-los estaremos sempre atolados neles.

Creio que seja natural ter uma visão parcial dos problemas e de nós mesmos. Estamos em contínua percepção dos fatos. Em alguns momentos, temos mais clareza, mas, em outros, nossa avaliação, além de limitada, é errônea.

Aquele que pratica constantemente o autoconhecimento sabe avaliar tanto suas falhas quanto seus dons e, por isso, demora menos tempo para localizar a raiz de seus problemas. Mas mesmo assim é pego pela ignorância! Talvez não de surpresa...

Quem conhece seus limites de percepção sabe reconhecer, pelo menos até certo ponto, sua tendência a negar a existência de um problema ou até mesmo a interpretá-lo de maneira exagerada.

Algumas vezes nossos limites são físicos, biológicos. Perdemos o eixo emocional ou mental simplesmente porque estamos com sono ou com fome. Não podemos confundir o cansaço com nossa capacidade de resolver problemas! Assim como toda mulher que sofre de TPM deve aprender a reconhecer a diferença entre um desequilíbrio emocional causado por uma influência hormonal e aquele próprio de sua baixa auto-estima.

Uma pessoa com a auto-estima baixa irá sentir-se bem ou mal conforme é avaliada pelos outros. Enquanto aquela que tem uma boa auto-estima sabe se auto-avaliar. Quer dizer, quando ela está diante uma limitação física não interpreta sua fragilidade como uma falha, mas apenas como um desequilíbrio passageiro. Ou seja, confia em seu potencial, mesmo quando não pode acessá-lo!

Para tanto temos que nos treinar. Quando estamos conscientes de que estamos mais vulneráveis podemos nos conduzir com mais cuidado e atenção. Nestas horas costumo me dizer: "Não me dou alta para agir neste momento. Preciso de mais recursos. Não é hora de ser espontânea..."

Afinal, como sempre nos fala Lama Michel: "Problemas existem e sempre existirão". A questão é como mobilizar ajuda e novos recursos para enfrentá-los.

Bel Cesar é terapeuta e dedica-se ao atendimento de pacientes que enfrentam o processo da morte.
Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
Visite o Site
Email: belcesar@ajato.com.br

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sintonia de Luz



Existe um costume muito enraizado na cultura das pessoas no geral. Quando não gostamos ou não concordamos com o comportamento de outra pessoa, tecemos a nossa infalível crítica, que mesmo não sendo expressa verbalmente, apenas no pensamento, já tem uma energia e direção. Não estamos dizendo que os comportamentos inferiores das pessoas à nossa volta devem ser simplesmente ignorados, ou que esses aspectos não sejam perturbadores. O que queremos expor aqui é o fato de que mesmo que a pessoa tenha um comportamento negativo, nunca deveremos fazer comentários igualmente críticos já que isso irá reforçar esse padrão de comportamento.

 

Quando alguém nos faz alguma coisa inferior é porque essa pessoa está em uma vibração baixa. Quando manifestamos verbal ou mentalmente a nossa crítica para aquela pessoa, estamos projetando nela mais energia negativa, reforçando essa vibração baixa. Honestamente, é muito difícil para qualquer pessoa conseguir segurar os comentários ou reações naturais. Só que o resultado desse processo é que não conseguimos nunca ajudar a quem precisa evoluir. A pessoa recebe essa vibração inconscientemente e se mantém cada vez mais nessas vibrações densas.

Se você não concorda com o comportamento da sua cunhada, não manifeste sua crítica, não comente e nem verbalize. Se você não suporta a arrogância do seu chefe, por favor, não perca seu tempo em criticá-lo, isso vai fortificá-lo ainda mais nessa arrogância. Se você não aguenta mais a sua sogra, está cansado do seu marido ou esposa, não tem mais paciência com seus filhos. Pelo amor de Deus! Não os critique, não reclame pelos comportamentos que você não gosta, isso só vai reforçar ainda mais esses aspectos negativos.

Com o tempo, quando os comentários, críticas ou reclamações continuam a acontecer, um campo energético consistente nessa vibração característica se forma, o que gera uma rede impulsos de inferioridades, ancorando comportamentos negativos no indivíduo que recebe a crítica. Essa energia concentrada dificulta muito a evolução da pessoa.

 
A vantagem desse processo é que atua tanto no sentido negativo quanto no positivo. Assim sendo, precisamos aprender a controlar os impulsos das emoções, respirar fundo (a respiração é um recurso importantíssimo), e buscar dentro da pessoa que seria alvo da sua crítica, a presença do seu EU Superior, da divindade dentro dela, que por medos e armadilhas do ego, distanciou-se da sua verdadeira essência. É preciso encontrar na pessoa o entendimento de que ela é alguém que mesmo sem ter consciência, precisa muito de ajuda. É preciso entender que as pessoas normalmente impertinentes são seres distanciados de sua essência divina e espiritualidade.

No começo, esse processo precisa de um pouco de treino porque é necessário vigiar constantemente os nossos atos, pensamentos ou projeções mentais em relação às pessoas, porque tudo é muito sutil.

Escutamos todos os dias as pessoas criticarem seus governantes, seus políticos, órgãos públicos e tantos outros, sem perceber que isso só intensifica as dificuldades, reforçando esses acontecimentos negativos graças ao psiquismo poluído e negligente das pessoas que desconhecem as consequências desses atos. Ter a consciência que quem vive com esses hábitos comportamentais negativos é alguém em desequilíbrio já é uma atitude positiva, porque diminui muito a intensidade dessa projeção reativa natural.

 Em seguida, é necessário projetar na pessoa ou situação, um pensamento positivo contrário ao que está em evidência, o que gera grande enfraquecimento na personalidade negativa. É muito simples: você pode fazer em silêncio, mentalmente, e às vezes até na frente da própria pessoa, ou também em um segundo momento.

Faça apenas uma mentalização rápida, imaginando a pessoa serena, feliz, consciente de seu erro, compassiva, cheia de amor, despertando para sua evolução.

 

Em alguns casos, em função da pessoa ser já de longa data conhecida pela sua personalidade difícil e negativa, alguns duvida do poder dessa prática simples. Contudo, basta um pequeno exercício mental nesse sentido, que você poderá ver resultados nítidos aparecerem. Quando se leva a sério essa conduta, coisas incríveis acontecem.

Quantas pessoas vivem dentro de igrejas, templos, centros, meditando, rezando, no entanto, adoram criticar outras pessoas, e dedicam algum tempo de seus dias para reclamar e achar defeitos. Definitivamente, isso não é uma conduta coerente para alguém que se considere espiritualizado.

Depois de desenvolver habilidade nessa prática, passamos a criar uma concentração de energia positiva e irradiante. O resultado é a construção de um campo vibratório muito benéfico à evolução de cada ser. Prática que cria uma conexão de energias de orações, diga-se de passagem, uma meta maravilhosa. Essa rede de energia torna a prece da pessoa mais poderosa e intensa. Quanto mais prática nesse hábito, mais intenso e positivo é esse campo de energia.

Quando criamos esse campo, propagamos conexões de energias de orações, ajudando na evolução das pessoas, do planeta e de nós mesmos. Quando várias pessoas ao mesmo tempo começam a se dar conta dessas possibilidades, suas energias se conectam mesmo que inconscientemente. Essa conexão começa a reunir mais e mais pessoas a cada dia, uma linda rede de bênçãos se forma. Existe tanta gente alienada nesse mundo, pessoas infelizes e mesquinhas, que sem uma força muito intensa, ajudá-las não seria tarefa fácil. A criação dessas redes de orações pode melhorar muito o psiquismo das pessoas em desequilíbrio. É importante saber que sempre que alguém que está conectado a essa rede fizer uma oração ou mentalização positiva em prol de uma pessoa, o foco da prece recebe energia de quem a faz, bem como de todo esse campo de energia criado pela conexão.

 Estamos falando de uma energia tão poderosa que silenciosamente já ajudou a evitar muitos conflitos, guerras, catástrofes. Uma energia tão linda e intensa que constantemente vem tirando pessoas dos leitos de morte, gerando curas espetaculares. São inúmeros os benefícios, no entanto, não são apenas lindos e incríveis, são imprescindíveis para a condição atual do planeta. Queremos alertar que, sem a construção dessas conexões de energias de orações, vai ser difícil mudar a mentalidade do nosso planeta.

 

O passo principal é eliminar a crítica, concentrando a projeção da divindade que há em cada ser. O passo seguinte é manter continuamente esse hábito para que o campo de energia se faça, se fortifique e se estenda. Após a construção dessa energia, é importante estimular mais e mais pessoas a fazer o mesmo. Nesse estágio, as orações devem ser enviadas não só para quem precisa, mas para as outras pessoas que estão na mesma caminhada. Com isso, essa corrente se fortifica e se expande mais ainda. É importante perceber que o foco não é só as pessoas e situações que precisam de prece, mas também as outras pessoas que rezam. Tipo de oração, a religião e crença, não importam, somente a intenção.

Crie esse campo energético, estenda-o para o número maior de pessoas possível, troque energias e bênçãos entre todos e continue a mandar vibrações positivas para todas as pessoas, lugares, situações que necessitam. Você vai viver em plena sintonia com Deus, uma Sintonia de Luz.

 por Bruno J. Gimenes

 

domingo, 27 de outubro de 2013

Dando e Recebendo


 


Por mais que nos consideremos inaptos, há sempre o que podemos dar à Vida, aos nossos companheiros de jornada. Há algo especial que cada um nós sabe, que é diferente, único... É o nosso dom, o resultado de todo o aprendizado de vidas passadas, filtrado por nosso íntimo - que tem características que não podem ser integralmente copiadas. Estamos encarnados neste momento, neste país, nesta cidade, nesta família, neste grupo social, não por acaso e haveremos de deixar uma marca, mais ou menos positiva, por onde passarmos.

É importante que a gente reflita sobre isto. Mesmo quando achamos que não estamos nos doando, algo estamos dando, mesmo que seja apenas irritação, falta de compreensão. Sempre influenciamos as pessoas, coisas, animais e plantas dos ambientes por onde transitamos, queiramos ou não, pois somos energia irradiante e tudo em torno de nós também o é. Esta troca, que pode ser ignorada, é uma verdade constante e não pode ser evitada.

A responsabilidade pela melhoria do mundo é, acima de tudo, de cada um de nós. Quando acendemos uma pequena luz, com nossos pensamentos, atitudes, sentimentos, ou quando contribuímos para intensificar o desequilíbrio, aumentando a escuridão que nos cerca.

Nossas energias são imanentes e incontroláveis, na medida em que elas são nós. Onde estamos, somos! Pela afinidade, nos reunimos com pessoas, pela falta dela, nos separamos de outras. Isto é sério e precisa ser observado atentamente por cada um, pois, muitas vezes as máscaras que socialmente todos usamos nos levam a imaginar que alguém é aquele que não é, mas apenas finge ser. Se ao invés de quiser explicar tudo com a mente, nos permitirmos sentir, iremos identificando os nossos amigos verdadeiros, sem sombra de dúvidas... Poderemos ir-nos agrupando por afinidade, mesmo que estejamos muito longe uns dos outros. Como certamente estamos fazendo no STUM. Uma comunidade que cresce a cada dia, de pessoas que buscam se conhecer melhor e ser mais felizes, contribuindo para a felicidade do outro.

Sendo mais responsáveis e amorosos, atraímos para nós circunstâncias sempre mais harmoniosas, a contrapartida do que aprendemos a dar. A lei do retorno é infalível. Tornando alguém mais feliz, eu fico também. Tirando a paz do outro, perco em primeiro lugar, a minha. Tornando o outro doente, com minhas atitudes, adoeço também e assim por diante.

A justiça dos homens pode falhar como temos conhecimento que acontece, mas a natural lei divina da Ação e Reação, jamais será burlada por ninguém.
Para sermos amados, precisamos aprender a amar. Para sermos respeitados, é necessário que respeitemos a todos. Para sermos realmente felizes, cuidemos de nos doar, dentro de nossas possibilidades. Não apenas dando coisas que nos sobram, mas se dando. Colocando o que somos a serviço do Amor que nos rege, sem medo de sermos julgados, criticados, mal interpretados. Precisamos fazer brilhar a nossa luz, não importa a intensidade dela, pois a escuridão nos ameaça, neste momento planetário - e já sabemos que ela só se instala onde falta o Amor. Amemos a Vida, a nós mesmos, ao outro, aquelas coisas materiais que nos auxiliam no dia-a-dia, os nossos animais de estimação, os nossos amigos, conhecidos, o ser humano. A luz atrai! Mesmo que seja por mera curiosidade, todo mundo quer se aproximar de um local iluminado, para examinar o que se passa ali. Acendamos a nossa vida! Com a certeza de que estaremos nos autoprotegendo de dentro pra fora, organicamente, naturalmente... Sem erro, sem medo.

Vencendo as trevas que existem em nosso próprio íntimo, espalharemos por onde transitarmos, a luz de nosso Sol interior e de volta receberemos, também, mais luz, sempre mais luz...
E, assim, já pode caminhar a humanidade que habita o planeta Terra neste novo milênio.

Muito cuidado com as crianças, pois elas precisam ser acolhidas, amadas, disciplinadas e escutadas. Vêm se doar e aprender também. É uma mão dupla de dar e receber, numa sinfonia maravilhosa e amorosa à qual precisamos nos afinar cada dia mais. 

Texto revisado por: Maria Cristina



domingo, 20 de outubro de 2013

Síndrome da mão alheia


Síndrome da mão estranha ou mão alheia
 

 

 

A síndrome da mão alheia, também chamada de a síndrome da mão estranha, ou ainda síndrome do Dr. Strangelove, é definida como um distúrbio neurológico no qual a mão da pessoa afetada parece possuir vida própria.

Esta desordem é mais observada em indivíduos que foram submetidos à cirurgia de separação dos hemisférios cerebrais ou ressecção de parte dos mesmos, procedimentos realizados objetivando minimizar os sintomas em casos extremos de epilepsia. Além disso, esta condição também pode resultar de um acidente vascular cerebral, outros procedimentos cirúrgicos cerebrais ou infecções.

Indivíduos com esta síndrome podem conservar a sensibilidade normal no membro afetado, mas embora o paciente saiba que o membro ainda faça parte do seu corpo, o mesmo se comporta de forma completamente diferente do comportamento normal do indivíduo acometido, com o indivíduo sentido que não possui controle sobre o membro. Em outras palavras, a mão atingida realiza movimentos de forma autônoma, sem o conhecimento do paciente.

Existem subtipos distintos da síndrome da mão alheia que aparentemente está relacionada com a área afetada, que pode ser o corpo caloso, os lobos frontal, parietal e occipital.

Acredita-se que esta síndrome resulte de uma luta de poder dentro da cabeça. O hemisfério esquerdo é o responsável por controlar os membros direitos, além de ser o local onde normalmente situa-se a habilidade linguística. Já o hemisfério direito é o responsável por controlar os membros esquerdos, bem como a localização espacial e reconhecimento de padrões.

Comumente, o hemisfério esquerdo é o dominante, dando a palavra final nos atos desempenhados pelos seres humanos. Ou seja, foi observado que cada um dos hemisférios possui consciência separada e, consequentemente, vontade própria.

Embora não exista cura para esta condição, algumas medidas podem auxiliar no alívio dos sintomas, como, por exemplo, fornecer algum objeto para a mão alheia segurar, ocupando-a. Além disso, alguns fármacos podem auxiliar na retomada do controle do cérebro.

 

sábado, 19 de outubro de 2013

Síndrome das pernas inquietas!

                       
A síndrome das pernas irrequietas 

A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio do sono em que a pessoa sente uma necessidade involuntária de movimentar as pernas. Geralmente o sintoma ocorre a noite ao deitar-se, ocorrendo o alivio com o movimento das pernas, porem muitas vezes a pessoa passa a ficar muito tempo - até muitas horas - movimentando as pernas para aliviar e com isto prejudica o sono.
A síndrome das pernas inquietas é uma doença neurológica que ocorre mais em pessoas gravidas, pessoas acima dos 50 anos e principalmente idosos.
Pesquisas recentes mostram que na síndrome das pernas inquietas existe uma alteração no funcionamento dos neurônios que usam a dopamina como neurotransmissor.
É uma doença neurológica de longa duração e o tratamento é também crônico.
Sinais e sintomas
A sensação - e necessidade de mover-se - pode retornar imediatamente depois do movimento de cessação ou em um estagio mais avançado. A síndrome pode começar em qualquer idade, incluindo a infância, e é uma doença progressiva para alguns, enquanto que os sintomas podem desaparecer em outros.  Em um exame entre membros de uma fundação dedicada a doença encontrou-se que até 45% dos pacientes tiveram seus primeiros sintomas antes da idade de 20 anos.
  • * " Um impulso mover-se, geralmente devido às sensações incômodas que ocorrem primeiramente nos pés, mas ocasionalmente nos braços e em outras partes." As sensações são incomuns e ao contrário de outras sensações comuns. Aqueles com a síndrome têm uma dificuldade em descrevê-la por tratar de um sintoma subjetivo, usando palavras como: incômodo, impulsos elétricos, coceira, alfinetadas. A sensação é de uma vontade incontrolável e involuntária de mover as pernas e os pés.
  • " Inquietação motora, expressado em atividade, que alivia o impulso a mover”.
O movimento traz geralmente o alivio imediato, embora provisório e parcial. Andar é o mais comum; entretanto, o prolongamento, a yoga, ciclismo, ou a outra atividade física podem aliviar os sintomas. Os movimentos inconstantes contínuos, rápidos do pé, e/ou rápida de mover os pés para longe de si, podem manter sensações contidas sem ter que andar. Os movimentos específicos são subjetivos, ou seja, particular de cada pessoa.
" Agravamento dos sintomas ao relaxar”. Sentar-se ou encontrar-se em relaxamento (leitura, assistir televisão, voar) podem provocar as sensações e o impulso de mover-se. A severidade depende da gravidade da síndrome na pessoa, do grau de relaxamento, da duração da inatividade, etc.
  • " Variabilidade no curso do ciclo dia/noite, com os sintomas piores durante a noite e ao anoitecer."
Alguns sentem a síndrome somente na hora de dormir, enquanto outros a experimentam ao longo do dia e da noite. A maioria de sofredores experimentam os sintomas mais intensamente durante a noite e menos intensos na manhã.
  • " A síndrome é sentida de forma similar ao impulso de bocejar, mas situado nos pés ou nos braços."
Estes sintoma da síndrome pode fazer o sono difícil para muitos pacientes e uma pesquisa recente mostra a presença de dificuldades significativas durante o dia resultando desta circunstância. Estes problemas variam de estar atrasados para o trabalho, ou mesmo falta por causa da sonolência. Os pacientes com a síndrome que responderam a pesquisa relataram dirigir enquanto sonolentos mais do que pacientes sem a síndrome. Estas dificuldades durante o dia podem traduzir-se em questões gerais de segurança, sociais e econômicas para o paciente e para a sociedade.
Causas
Mecanismo da doença
A maioria da pesquisa sobre o mecanismo da doença da síndrome das pernas inquietas centrou-se sobre a influencia da dopamina e do ferro. Estas hipóteses são baseadas na observação de que o ferro e o levodopa, um pro-fármaco da dopamina que possa cruzar a barreira hematoencefálicae seja metabolizado no cérebro em dopamina (assim como outros neurotransmissores de mono-amine da classe da catecolamina) podem ser usados para tratar RLS, levodopa que é uma medicina para tratar condições hipodopaminergicas (baixo dopamine) como Parkinson's, e igualmente em resultados da imagem latente de cérebro funcional (tal como a tomografia por emissão de positrões e a ressonância magnética), das séries de autópsia e das experiências com animais. As diferenças nos marcadores do dopamine- e os ferro-relacionados foram demonstradas igualmente no líquido cerebrospinal dos indivíduos com a síndrome. Uma conexão entre estes dois sistemas é demonstrada encontrar de baixos níveis do ferro na substancia negra de pacientes com a síndrome, embora outras áreas possam igualmente ser envolvidas.
Desordens subjacentes
A condição médica o mais geralmente associado a doença é a deficiência de ferro (especificamente ferritin do sangue abaixo de 50 µg/L ), o que aparece como causa em 20% de todas os casos da síndrome. Um estudo publicado em 2007 demonstrou que as características da doença foram observadas em 34% dos pacientes que têm a deficiência de ferro em contraste com 6% dos controlados Inversamente, 75% dos indivíduos com sintomas da síndrome podem ter aumentado os depósitos de ferro no organismo. Outras circunstâncias associadas incluem as varizes ou o refluxo venoso, deficiência de folato, deficiência do magnésio, fibromialgia, apneia de sono, uremia, diabetes, doenças da tiroide, neuropatia, Parkinson's e determinadas desordens autoimunes tais como síndrome de Sjögren, doença celíaca, e artrite reumatoide. A síndrome pode igualmente agravar-se na gravidez. Em um estudo 2007, a síndrome das pernas inquietas foi detectado em 36% dos pacientes que atendem a uma clínica de doenças da veia, comparada a 18% em um grupo de controle.
Determinados medicamentos podem causar ou agravar a sindrome, ou cause-la secundariamente, incluindo:
  • alguns ante eméticos (os antidopaminérgicos)
  • determinados anti-histamínicos (frequentemente em medicamentos para resfriados disponíveis em farmácias)
  • vários antidepressivos (tricíclicos mais antigos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina mais recentes)
  • antipsicóticos e determinados anticonvulsivos.
  • um efeito da repercussão de drogas sedativo-hipnóticas tais como uma síndrome de abstinência de benzodiazepina, ou interrupção de tranquilizantes ou dos comprimidos de dormir.
  • A hipoglicemia também pode igualmente agravar os sintomas da síndrome das pernas inquietas.
  • A desintoxicação de opiláceos foi associada como fator causador da síndrome assim como os efeitos da abstinência.
Ambos os estágios da síndrome de pernas inquietas, tanto o preliminar quanto o secundário pode ser agravado por cirurgia de qualquer tipo; entretanto, cirurgia nas costas pode ser associada com a causa da síndrome.
Alguns peritos acreditam que a síndrome das pernas inquietas e a síndrome do movimento periódico dos membros estão associados fortemente com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. A dopamina parece fatorar em condições e em medicamentos para o tratamento de ambos o que influencia os níveis de dopamina no cérebro.
A causa contra o efeito de determinadas circunstâncias e dos comportamentos observados em alguns pacientes (ex. o peso adicional, a falta do exercício, a depressão ou outras doenças mentais) não são bem conhecidos. A perda de sono devido a síndrome poderia causar as circunstâncias, ou a medicação usada para tratar uma circunstância poderia causa-la


domingo, 13 de outubro de 2013

O que é Deus?

Quem é Deus?

(revisado por Natália Póvoas)
Ele pode ser conhecido
Deus, que criou o universo em toda a sua imensidão e detalhes criativos, pode ser conhecido por nós. Ele nos conta sobre si mesmo, e também nos revela muito mais. Deus nos convida a ter um relacionamento com Ele, onde podemos conhecê-lo pessoalmente. Não somente podemos aprender sobre Ele, como podemos conhecê-lo, intimamente.
“Não se glorie o homem sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois Eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor. (Jeremias 9:23, 24) 

Ele é Acessível
Deus nos convida a conversarmos com Ele e deixá-lo saber de tudo o que nos preocupa. Nós não precisamos consertar as nossas atitudes primeiro.  Também não precisamos ser educados, teologicamente corretos ou santos. É da própria natureza de Deus ser amável e receptivo quando vamos até Ele.
“O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade”. (Salmos 145:18) 

Ele é Criativo
Tudo o que nós fazemos é formado por materiais existentes ou construído com coisas que já foram criadas. Deus tem a capacidade de falar e trazer coisas à existência. Não somente as galáxias e as formas de vida, mas também soluções para os problemas de hoje. Deus é criativo e é desejo dEle que saibamos disso e confiemos em Seu poder.
“Proclamarão o glorioso esplendor de tua majestade, e meditarei nas maravilhas que fazes.” (Salmos 145:5)
“…De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.” (Salmos 121:1,2) 

Ele é Honesto
Assim como uma pessoa que compartilha com você seus pensamentos e sentimentos, Deus claramente nos conta sobre si mesmo. A única diferença que existe  é que Ele é sempre honesto. Tudo o que Ele conta sobre si mesmo, ou sobre nós, é uma informação confiável. Mais verdadeiro do que nossos sentimentos, pensamentos e percepções, Deus é completamente preciso e honesto no que diz. Nós podemos confiar completamente em cada promessa que Ele nos faz, pois Ele cumpre. Nós podemos conhecê-lo com base em sua palavra.
“A explicação das tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes.”
“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.” (Salmos 119:130,105) 

Ele é Capaz
Você gostaria de estar 100% correto, sobre todas as coisas? Deus pode. Sua sabedoria não tem limites. Ele entende todos os elementos de uma situação, incluindo a história e os eventos futuros relacionados a ela. Nós não precisamos atualizá-lo, aconselhá-lo ou persuadi-lo a fazer a coisa certa. Ele fará porque é capaz e seus motivos são puros. Quando confiamos nele, podemos estar certos de que Ele nunca cometerá erros, nunca nos deixará enfraquecido ou nos enganará. Você pode confiar completamente nEle. Ele fará o que é certo, em todas as circunstâncias, em todo o tempo.
“Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado…”(Salmos 25:3)


sábado, 12 de outubro de 2013

É sempre bom lembrar!


Direitos da Criança e Adolescentes

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes,
públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas
pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutico de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
Art. 11. É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades, que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados
pelas autoridades sanitárias.
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários ressalvados as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo Único - É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Art 54º - É dever de o Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1° - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2°- O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3°- Compete ao Poder Público recensear os educando no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
Art 55º - Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art 56º - Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.
Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados Brasil
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Resolução 41/95

1. Direito à proteção, à vida e à saúde com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessária ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito de não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento da sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
5. Direito de não ser separada de sua mãe ao nascer.
6. Direito de receber aleitamento materno sem restrições.
7. Direito de não sentir dor, quando existam meios para evitá-la.
8. Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos, respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo psicológico quando se fizer necessário.
9. Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar.
10. Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetida.
11. Direito a receber apoio espiritual/religioso, conforme a prática de sua família.
12. Direito de não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver discernimento para tal.
13. Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para a sua cura, reabilitação e/ou prevenção secundária e terciária.
14. Direito à proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos.
15. Direito ao respeito à sua integridade física, psíquica e moral.
16. Direito à preservação de sua imagem, identidade, autonomia de valores, dos espaços e objetos pessoais.
17. Direito a não ser utilizado pelos meios de comunicação de massa, sem a expressa vontade de seus pais ou responsáveis ou a sua própria vontade, resguardando-se a ética.
18. Direito à confidência dos seus dados clínicos, bem como direito de tomar conhecimento dos mesmos, arquivados na instituição pelo prazo estipulado em lei.
19. Direito a ter seus direitos constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente respeitados pelos hospitais integralmente.
20. Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos disponíveis.
Brasil.
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n° 41 de Outubro de 1995 (DOU 17/19/95).