
O termo menopausa vem do grego mēn (mês) e paûsis (interrupção, pausa) - numa clara referência à interrupção do ciclo
menstrual.
A menopausa acontece quando os ovários
cessam a produção de estrógenos, ao passo em que a capacidade reprodutiva diminui. Como o organismo
naturalmente adapta-se aos níveis variáveis dos hormônios vão surgindo em graus
variados sintomas circulatórios como ondas de calor e palpitações,
sintomas psicológicos, como aumento da depressão, ansiedade, irritabilidade, variações de
humor e falta de concentração e, finalmente, sintomas de atrofia, como secura vaginal e urgência na urinação.
Além desses sintomas, a mulher também
pode apresentar ciclos menstruais cada vez mais espaçados, escassos e
irregulares.
Tecnicamente, a menopausa reporta à
cessação do ciclo menstrual; considerando-se que esta redução dá-se num
processo gradual, que leva normalmente cerca de um ano - mas pode durar,
nalguns casos, de menos de seis meses a mais de cinco anos - é chamada por Climatério. O uso popular,
entretanto, fez com que o termo Menopausa fosse mais usado.
A Menopausa natural, ou fisiológica, é
aquela em que ocorre como uma parte natural do processo de envelhecimento
normal da mulher. A menopausa pode, entretanto, derivar de procedimentos
cirúrgicos, tais como a histerectomia, quando esta envolve a remoção dos ovários.



Transplantes do tecido ovariano entre gêmeas idênticas tiveram êxito no
restabelecimento da fertilidade.
O risco de osteoporose aumenta no pós-menopausa, especialmente nas mulheres caucasianas de
ascendência europeia.
Ao contrário dos seres humanos, os animais
raramente experimentam a menopausa. Isto pode ser explicado facilmente em razão
de seu curto período de vida. Estudos recentes, porém, identificaram a
menopausa em gorilas, com idade em torno de 44 anos.
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