domingo, 20 de outubro de 2013

Síndrome da mão alheia


Síndrome da mão estranha ou mão alheia
 

 

 

A síndrome da mão alheia, também chamada de a síndrome da mão estranha, ou ainda síndrome do Dr. Strangelove, é definida como um distúrbio neurológico no qual a mão da pessoa afetada parece possuir vida própria.

Esta desordem é mais observada em indivíduos que foram submetidos à cirurgia de separação dos hemisférios cerebrais ou ressecção de parte dos mesmos, procedimentos realizados objetivando minimizar os sintomas em casos extremos de epilepsia. Além disso, esta condição também pode resultar de um acidente vascular cerebral, outros procedimentos cirúrgicos cerebrais ou infecções.

Indivíduos com esta síndrome podem conservar a sensibilidade normal no membro afetado, mas embora o paciente saiba que o membro ainda faça parte do seu corpo, o mesmo se comporta de forma completamente diferente do comportamento normal do indivíduo acometido, com o indivíduo sentido que não possui controle sobre o membro. Em outras palavras, a mão atingida realiza movimentos de forma autônoma, sem o conhecimento do paciente.

Existem subtipos distintos da síndrome da mão alheia que aparentemente está relacionada com a área afetada, que pode ser o corpo caloso, os lobos frontal, parietal e occipital.

Acredita-se que esta síndrome resulte de uma luta de poder dentro da cabeça. O hemisfério esquerdo é o responsável por controlar os membros direitos, além de ser o local onde normalmente situa-se a habilidade linguística. Já o hemisfério direito é o responsável por controlar os membros esquerdos, bem como a localização espacial e reconhecimento de padrões.

Comumente, o hemisfério esquerdo é o dominante, dando a palavra final nos atos desempenhados pelos seres humanos. Ou seja, foi observado que cada um dos hemisférios possui consciência separada e, consequentemente, vontade própria.

Embora não exista cura para esta condição, algumas medidas podem auxiliar no alívio dos sintomas, como, por exemplo, fornecer algum objeto para a mão alheia segurar, ocupando-a. Além disso, alguns fármacos podem auxiliar na retomada do controle do cérebro.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário