O narcisismo tem o
seu nome derivado de Narciso e ambos derivam da palavra Grega narke, "entorpecido"
de onde também vem à palavra narcótico. Assim, para os gregos, Narciso simbolizava a vaidade e a
insensibilidade, visto que ele era emocionalmente entorpecido às solicitações
daqueles que se apaixonaram pela sua beleza.
Mas Narciso não simboliza apenas mera negatividade: "o mito de Narciso representa (senão para os gregos ao menos para nós) o drama da individualidade"; "ele mostra, isto sim, a profundidade de um indivíduo que toma consciência de si mesmo" em si mesmo e perante a si mesmo, ou seja, no lugar onde experimenta os seus dramas humanos.
Na mitologia
greco-romana, Narciso ou O
Auto-Admirador (Língua grega:Νάρκισσος), era um herói do território de Téspias, Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho. Várias versões do seu mito
sobreviveram: a de Ovídio, das suas Metamorfoses; a de Pausânias, do seu Guia para a Grécia ;
e uma encontrada entre os papiros encontrados nos Papiros de Oxirrinco, ou Chenoboskion, também chamada Oxyrhynchus.
Era filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope.
No dia do seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura.
Pausânias acha incrível que alguém não conseguisse
distinguir um reflexo de uma pessoa verdadeira, e cita uma variante menos
conhecida da história, na qual Narciso tinha uma irmã gémea.
Ambos se vestiam da mesma forma e usavam o mesmo tipo de roupas e caçavam juntos.
Narciso apaixonou-se por ela.
Quando ela morreu, Narciso consumiu-se de desgosto por
ela, e fingiu que o reflexo que via na água era a sua irmã. Onde o seu corpo se
encontrava, apenas restou uma flor: o narciso.
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