
Em nosso país, ela é venerada como Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Aquela imagem pequenina, despojada de tudo, foi aos poucos se tornando objeto de especial veneração do povo brasileiro. Os devotos logo a cobriram com um manto da cor do céu brasileiro e a cingiram com uma coroa, reconhecendo-a como rainha – a servidora do povo junto de Deus.
NOSSA PADROEIRA -
Em 1930, o Papa Pio XI proclamou Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do
Brasil, atendendo ao pedido de bispos brasileiros.
Logo após a realização do Congresso Mariano de 1929, por empenho do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do reitor do Santuário de Aparecida, Padre Antão Jorge Hechenblaickner, os bispos presentes no congresso pediram ao Papa Pio XI que proclamasse Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil. O pontífice acolheu o pedido e, no dia 16 de julho de 1930, assinou o decreto.
Logo após a realização do Congresso Mariano de 1929, por empenho do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do reitor do Santuário de Aparecida, Padre Antão Jorge Hechenblaickner, os bispos presentes no congresso pediram ao Papa Pio XI que proclamasse Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil. O pontífice acolheu o pedido e, no dia 16 de julho de 1930, assinou o decreto.


Ela foi desenvolvida pela “designer” mineira Lena Garrido, em parceria com Débora Camisasca, que venceram o “Concurso Nacional para o Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida”. Foi confeccionada em ouro e pedras preciosas, em projeto financiado pela Ajoresp – Associação dos Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista.
A antiga coroa, doada pela Princesa Isabel, foi restaurada e é conservada no Museu do Santuário, sendo utilizada apenas em ocasiões especiais.


O Brasil já foi agraciado com três Rosas de Ouro: em 1888, o Papa Leão XIII concedeu à Princesa Isabel, por ter abolido a escravatura no país; as outras duas foram ao Santuário de Aparecida.
Em 1967, o Papa Paulo VI concedeu Rosa de Ouro (foto) por ocasião dos 250 anos do encontro da imagem.
Em 15 de agosto daquele ano, o Cardeal Amleto
Giovanni Cicognani, como Legado Pontifício, entregava ao Santuário de
Aparecida uma Rosa de Ouro, confeccionada pelo artista plástico Mário de
Marchis, com um recado do Papa Paulo VI: “Dizei a todos os brasileiros, Senhor
Cardeal, que esta flor é a expressão mais espontânea do afeto que
temos por esse grande povo, que nasceu sob o signo da Cruz.
História da Aparição
Há duas fontes sobre o achado da
imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida
(anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em
1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no
Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.
Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de
outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem
pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer
uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser
temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao
conde.
Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para
a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.
Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até
chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede
novamente.
Ao invés de peixe, ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria sem
a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes da
imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não
conseguiam mais movê-la.

Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem.
Coroa de
ouro e o manto azul
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma
promessa (feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada
de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente
adornado.
A imagem retirada das águas do
rio Paraíba em 1717 mede quarenta centímetros de altura e é de terracota, ou
seja, argila que após modelada é cozida num forno
apropriado.

Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram ,acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita.

Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram ,acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita.
A argila utilizada para a confecção da imagem é
oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.
Quando recolhida pelos pescadores, estava sem
a policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas
do rio.A cor de canela que apresenta hoje deve-se à exposição
secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas
por seus devotos.

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