Os mamíferos que se ligam a nós outros por extremos laços de parentesco, em se desencarnando, agregam-se aos ninhos em que se lhes desenvolvem os companheiros e, qual ocorre entre os animais inferiores, nas múltiplas faixas evolutivas em que se escalonam, não possuem pensamento_contínuo para a obtenção de meios destinados à manutenção de nova forma. Encontram-se, desse modo, aquém da histogênese espiritual, inabilitado o mais amplo equilíbrio que lhes asseguraria ascensão a novo plano de consciência. Em razão disso, efetuada a histólise dos tecidos celulares, nos sucessos recônditos da morte física, dilata-se-lhes o período de vida latente, na esfera espiritual, onde, com exceção de raras espécies, se demoram por tempo curto, incapazes de maliar os órgãos do aparelho psicossomático que lhes é característico, por ausência de substância mental consciente. Quando não se fazem aproveitados na Espiritualidade, em serviço ao qual se fluam durante certa quota de tempo, caem, quase sempre de imediato à morte do corpo carnal, em pesada letargia, semelhante_à_hibernação, acabando automaticamente atraídos para o campo genésico das famílias a que se ajustam, retomando o organismo com que se confiarão a nova etapa de experiência, com os ascendentes do automatismo e do instinto que já se lhes fixaram no ser, e sofrendo, naturalmente, o preço hipotecável aos valores decisivos da evolução. André Luiz (Uberaba, 9 de Março de 1958) Os animais possuem_uma_inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, os animais possuem um princípio independente da matéria que sobrevive ao corpo. É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.
Após a morte, a alma dos animais conserva
a sua individualidade. Mas, quanto à consciência do seu eu, não. A vida
inteligente lhe permanece em estado latente.
A vida do animal não é propriamente missão,
apresentando, porém, uma finalidade superior que constitui a do seu
aperfeiçoamento próprio, através das experiências benfeitoras do trabalho e da
aquisição, em longos e pacientes esforços, dos princípios sagrados da inteligência.
- Emmanuel - 1940
À alma dos animais não
é dado escolher a espécie de animal em que encarne, pois que lhe falta livre-arbítrio.
O Espírito que
animou o corpo de um homem não poderia encarnar num animal. Isso seria retrogradar
(voltar para trás; recuar) e o Espírito não retrograda.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Os verdadeiros terráqueos!
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