quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Os verdadeiros terráqueos!


        



2º a visão dos Espíritas:


Os mamíferos que se ligam a nós outros por extremos laços de parentesco, em se desencarnando, agregam-se aos ninhos em que se lhes desenvolvem os companheiros e, qual ocorre entre os animais inferiores, nas múltiplas faixas evolutivas em que se escalonam, não possuem pensamento_contínuo para a obtenção de meios destinados à manutenção de nova forma.
       









 Encontram-se, desse modo, aquém da histogênese espiritual, inabilitado o mais amplo equilíbrio que lhes asseguraria ascensão a novo plano de consciência.
       






Em razão disso, efetuada a histólise dos tecidos celulares, nos sucessos recônditos da morte física, dilata-se-lhes o período de vida latente, na esfera espiritual, onde, com exceção de raras espécies, se demoram por tempo curto, incapazes de maliar os órgãos do aparelho psicossomático que lhes é característico, por ausência de substância mental consciente.
        









Quando não se fazem aproveitados na Espiritualidade, em serviço ao qual se fluam durante certa quota de tempo, caem, quase sempre de imediato à morte do corpo carnal, em pesada letargia, semelhante_à_hibernação, acabando automaticamente atraídos para o campo genésico das famílias a que se ajustam, retomando o organismo com que se confiarão a nova etapa de experiência, com os ascendentes do automatismo e do instinto que já se lhes fixaram no ser, e sofrendo, naturalmente, o preço hipotecável aos valores decisivos da evolução.
André Luiz  (Uberaba, 9 de Março de 1958)







Os animais possuem_uma_inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, os animais possuem um princípio independente da matéria que sobrevive ao corpo. É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. 



 

Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.

Após a morte, a alma dos animais conserva a sua individualidade. Mas, quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente.


        Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal depois da morte fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. 
O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.

A vida do animal não é propriamente missão, apresentando, porém, uma finalidade superior que constitui a do seu aperfeiçoamento próprio, através das experiências benfeitoras do trabalho e da aquisição, em longos e pacientes esforços, dos princípios sagrados da inteligência.
 - Emmanuel - 1940

        Quanto mais inferior é o Espírito, tanto mais apertados são os laços que o ligam à matéria. Não o vedes?O_homem_não_tem_duas_almas; a alma é sempre única em cada ser. 
É distintas uma da outra a alma do animal e a do homem, a tal ponto que a de um não pode animar o corpo criado para o outro. Mas, conquanto não tenha alma animal, que, por suas paixões,  o nivele aos animais, o homem tem o corpo que, às vezes, o rebaixa até ao nível deles, por isso que o corpo é um ser dotado de vitalidade e de instintos, porém ininteligentes estes e restritos ao cuidado que a sua conservação requer.


À alma dos animais não é dado escolher a espécie de animal em que encarne, pois que lhe falta livre-arbítrio.


O Espírito que animou o corpo de um homem não poderia encarnar num animal. Isso seria retrogradar (voltar para trás; recuar) e o Espírito não retrograda.









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