Como surgiu o sobrenome?
Quando existia apenas a realeza, o sobrenome era dado somente à quem pertencia à família e aos seus descendentes.
Aos camponeses restava se identificar pelo nome, acrescentado da região onde nasciam.
Por exemplo, Leonardo da Vinci, era um filho bastardo, portanto de uma família pobre.
Ele levou o nome de Leonardo, acrescido da cidade onde nasceu: Vinci. Ou então o apelido: o mestre de Leonardo chamava-se Verrochio. O que quer dizer em italiano: verdadeiro olho, porque ele era um excelente pintor.
Ou então era a profissão: Pepe Pittore, se ele era um artesão, e assim por diante. Com o advento da burguesia, o sobrenome tornava-se necessário.
A grande maioria compravam os títulos nobres para acrescentar aos seus nomes.
No entanto o primeiro grande passo em direção a um sistema de sobrenomes de massa, se deu por uma disposição do
Concílio de Trento (1564), que tornava imutável, obrigatório e transmissível o sobrenome. Isso para facilitar a cobrança de impostos, mas principalmente para evitar casamentos e uniões entre consanguíneos.
Concluindo: o sobrenome, assim como o conhecemos hoje, remonta a uma dezena de séculos.
Podemos, pois afirmar com toda a certeza, que já existiam documentado bem antes de terem sido plantadas as árvores com cuja madeira seria construída a "famosa caravela" de Martim Afonso de Souza, que traria de Portugal para o Brasil, há pouco descoberto, aqueles que se denominariam de "quatrocentões".
Nenhum comentário:
Postar um comentário