segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mitos e verdades sobre abdominais



Abdominal afina a barriga?

Ter uma barriga enxuta é um sonho de consumo de muitas mulheres, e homens também, mas não é mesmo nada fácil de alcançar. Exige esforço físico, disciplina alimentar e ainda certa dose de “sorte genética”. Qualquer fórmula que prometa resultados rápidos, ou que inclua um procedimento único, não vai funcionar. Prepare-se para muitos exercícios aeróbicos, como corrida e natação, e uma dieta saudável, atitudes que levam ao emagrecimento de forma geral e ao desaparecimento da gordura na região abdominal.

Exercícios abdominais diminuem a barriga?

MITO.
Esses exercícios deixam os músculos abdominais bem trabalhados, mas os resultados só aparecem para quem já é magro. "Eles fortalecem a musculatura da parede do abdômen e melhoram a postura, o que protege a coluna, mas não influenciam na perda de gordura no local", explica o preparador físico Emerson Bisan, da Associação Diabetes Brasil e Nova Equipe Assessoria Esportiva. Não adianta só ficar horas fazendo abdominais, porque os músculos podem estar bem definidos, mas escondidos sob uma camada de gordura.

O levantamento concluiu que pacientes com sobrepeso cujo coração foi monitorado por mais de 10 anos não apresentaram qualquer melhora na saúde.

Os cientistas argumentam que os 'gordinhos', apesar de metabolicamente saudáveis, têm, provavelmente, fatores de risco subjacentes que pioram com o tempo.

Responsável pelo estudo, Ravi Retnakaran disse à BBC: "Nossos resultados realmente colocam em dúvida a existência desse conceito obesidade saudável".

"Os dados sugerem que tanto os pacientes que são obesos e metabolicamente doentes quanto os que são obesos, mas metabolicamente saudáveis têm risco elevado de morte por doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a 'obesidade saudável' pode ser considerada um mito."

A Fundação Britânica do Coração diz que a obesidade é um conhecido fator de risco para doenças cardiovasculares e as pesquisas mostram que não há nível saudável de obesidade.

Para a enfermeira chefe de doenças cardíacas Doireann Maddock, "mesmo se os níveis de pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue estiverem normais, a obesidade ainda pode colocar o coração em risco".

Ela destaca a necessidade de uma mudança no estilo de vida em detrimento de uma preocupação exagerada com os fatores de risco individuais.

"Além de acompanhar seu peso, se você parar de fumar, começar uma atividade física regular e mantiver a pressão arterial e o nível de colesterol a um nível saudável, você pode fazer uma diferença na redução de seu risco de doença cardíaca."

"Se você está preocupado com seu peso e quer saber mais sobre as mudanças que você deve fazer , marque uma visita com o seu médico."

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