sábado, 31 de maio de 2014

Tida Lucci






Maria Aparecida Edlinger Lucci Pinto Ferreira

Aquariana

Natural de Taubaté (SP)

Vive e existe em Santos (SP) – Brasil

Vou tentar expor meu ponto de vista, não fazendo somente críticas, mas desabafando meu olhar buscador de artista, pois esse é o meu caminho, meu vício, e tentativa de poder viver entre os mortais, pra poder estar falando de arte!


Parece fácil, né? Quem não tem um alguém na família que desenha, pinta, canta, toca, dança direitinho?

O mais interessante, é que esse "ser" é muito admirado pelos parentes, todo mundo comenta com orgulho, e isso que estimula o “artista” a querer se sobressair!

Aplausos dos pais, irmãos, avós e tios, isso é muito gratificante!

Aparecem então as grandes ideias e assim empurra-se o astro, para uma vida tão lotada de talentosos, que o mercado não mais comporta!

Os que cantam:

 “Afinação é mais comum do que os que não têm audição centrada”! Existem mais afinados do que os que são em tons bemóis. (rsrsrsrsrs!)

Quando a pessoa não consegue entrar num tom adequado, logo é acusada, por ser uma pessoa  sem ouvidos, isso quer dizer, a pessoa não dá pra coisa, pra música.

Não é bem assim! É super simples, aulas de canto”! Atualmente educação musical, deveria voltar a ser obrigatória!

Já foi comentado aqui sobre Vocalizes! Existem cursos pra quem quer e desejar cantar. Cantar direito!!!!!

Os compositores:

“Onde é feita avaliação pra novos músicos? Gravadoras? A mídia é manipulada”?

Dificilmente um mestre da arte musical, consegue um lugar ao sol!

Estuda, se especializa, se esforça e as vezes, só consegue ser consagrado fora do país!
                                          


Como a cada dia que passa, conseguem apresentar tanta baixaria musical pros meus ouvidos?

Então vá cantar em coral, é gratuito! De repente o regente pode lhe direcionar ou lhe mandar cantar somente no banheiro.

Os intérpretes como os atores:

Fazem cursos de artes cênicas, dramaturgia, estudam a arte da interpretação, aulas de expressão corporal, dicção, aulas e mais aulas, são completos.

Então surge uma carinha, bunda bonita, músculos, e estreia com papel principal em novelas em horário nobre!

Os que são supostos artistas plásticos:

Moro numa cidade, em que os aposentados vão fazer cursos de pintura em pano de prato, e logo se acham um MATISSE”! Como dizia um professor de história da arte, que fiz por 5 anos: “COLOCA O AVENTAL E PINTA SOBRE RISCOS COMPRADOS EM LOJAS DE ARTESANATO” KKKKKKKKKKKKKKKKKKK!
 

O pior é que existem os bons, os super bons e os medíocres!

Hoje me considero fraco diante dos fortes e forte diante dos bons!



Mercado pra isso?

Só depois de morto!

Tive a honra em fazer parte da diretoria da Associação dos Artistas Plásticos, e meu Deus do céu, a negociação feita pelos marchands é tão mórbida, que Deus me livre e me guarde!


Arte é cultura, cultura é pra poucos, então vamos deixar de lado a concorrência e aproveitando o espaço que percorre o mundo!




 
 

 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Perdas e danos

 
      Desde 2006, não reza mais na lei, que adultério é crime!
 
sENDO ASSIM, COMO FICAM OS PARCEIROS Traídos?
 
Vamos pesquisar o que é? DANO MORAL
O dano moral é quando alguém provoca um prejuízo na dignidade da pessoa. Quando causa um mal que afeta sua alma, impondo um prejuízo interno à pessoa humana, ofendendo sua honra, seu bom nome, a privacidade, intimidade e imagem, além de ser considerado dano moral qualquer acidente que possa ocasionar uma deformação física, como a perda de um dedo, cicatrizes em seu rosto ou qualquer outra modificação em sua aparência.
Parte Especial
Livro I
Título IV
Capítulo III

Art. 402.Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagos com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
Sendo assim, a possibilidade de indenização é uma “pretensa causa ganha”!
Indenizar é o mesmo que reparar, compensar ou ressarcir.
A lei busca, nesse caso, reparar o dano que a vítima sofreu. Em alguns casos o dano é irreparável e também não pode ser ressarcido. Haverá por meio de sentença uma determinação de compensação.
Como já escrevemos no artigo "dos danos morais e materiais": A indenização tem como objetivo a compensação e a penalização pedagógica ao agressor. A pena busca desencorajar a reincidência da prática ofensiva.
artigo 944 do Código Civil prevê que "a indenização mede-se pela extensão do dano". Significa, então, que, quanto maior a extensão do dano, maior deverá ser o valor indenizatório.
Além de o Código Civil estabelecer indenização para o caso de homicídio, determina também que a "lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido".
Isso significa que se alguém causou dano a saúde de outrem, deverá indenizá-la, inclusive das despesas que a vítima sofreu, está sofrendo e ainda sofrerá com o tratamento necessário. Além disso, o mesmo artigo acima exposto prevê a indenização aos lucros cessantes, ou seja, a vítima fica impedida de exercer a atividade que lhe garanta o sustento, o ganho, o lucro.
Exemplo de indenização ao lucro cessante é o pagamento dos dias que um taxista não pode trabalhar por culpa de um terceiro que colidiu com seu veículo – sua ferramenta de trabalho. Assim, se o dano causado impede que a vítima trabalhe, comercialize preste serviço, ou qualquer outro meio de adquirir lucros, o responsável deverá ressarci-lo.
O artigo 950 ainda dispõe sobre o impedimento da profissão ou a diminuição da capacidade da profissão, prevendo o pagamento de despesas e ainda de pensão correspondente, como se vê:

"Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu".
A indenização também é prevista no caso de profissionais que "por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho".
Vítimas de ofensas por injúria, difamação ou calúnia também podem exigir reparação de dano que resultem de tais práticas. O valor a ser fixado será determinado pelo juízo, que avaliará a extensão do dano e a medida punitiva ao agressor.
Os casos ofensivos à liberdade pessoal, como: cárcere privado; prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé; a prisão ilegal também gera o direito de indenização ao ofendido.
Por fim, são passíveis de indenização danos decorrentes de cirurgia estética, acidente cirúrgico, imprudência, negligência, imperícia ou responsabilidade médica, infecção hospitalar, cirurgias reparadoras, tratamentos hospitalares, tratamento psicológico, próteses, perda de capacidade laboral, lucro cessante ou quebre de contratos como de resultado ou culpa contratual.
Esses danos podem ser refletidos no dano moral, pois, direta ou indiretamente podem causar: dano em razão da dor física, em razão do sentimento de perda, dano estético, frustração, estado de angústia familiar, perda de função em qualquer órgão, dano a imagem, depressão, dentre outros.
Perdas e danos
Por outro lado, o Código Civil também prevê as perdas e danos. O artigo 402 rege: "as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu o que razoavelmente deixou de lucrar".
Vale salientar que o artigo 404 dispõe:
"As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional".
O código de Defesa do Consumidor, por sua vez, também prevê as indenizações e reparações devidas na relação de consumo. No caso do CDC, há a peculiaridade da inversão do ônus da prova, ou seja, pelo fato de o consumidor ser a parte mais fraca da relação (hipossuficiente) o dever de provar as razões é da empresa (fornecedor, prestador de serviços) e não do consumidor.
São comuns as sanções e indenizações decorrentes de práticas abusivas, publicidade abusiva, contratos de adesão irregulares, planos de saúde, combustíveis, energia elétrica, telefonia, bancos e serviços bancários, financeiras, juros e anatocismo, tabela price, fundos de investimento, instituições de ensino particular, transporte, responsabilidade civil, vícios do produto ou serviço – vendidos com defeito.






















O artigo 6º do CDC versa que são direitos básicos do consumidor, dentre outros:
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos assegurados à proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.




Vale lembrar, que para buscar a justa indenização perante o judiciário, tem-se que apresentar as provas cabíveis e necessárias. Os meios de provas são diversos, como: fotos, e-mails, gravações, testemunhas, cartas, perícia etc. Para tanto, necessário ter-se a certeza da veracidade dos meios apresentados para não incorrer em má-fé.
Uma vez, provado o dano, e convencido o juízo, a indenização será fixada, buscando reparar os prejuízos causados ao ofendido e punir o agressor para que este não incorra em reincidência.



sábado, 17 de maio de 2014

Yberê Camargo


 


 

YBERÊ Gomes CAMARGO

Aquariano

Santista (SP) – Brasil

 

- Já diz o provérbio: “GOSTO TAMBÉM É CULTURA”!
Nascido em família com muito bom gosto cultural e esclarecimentos, esse nome foi boa influencia na sua vida?

- na verdade quando era menor, não gostava muito do meu nome, não sei se era imaturidade ou por sempre que algo é diferente nessa idade é motivo para zuação! Hoje posso dizer que é um nome que me destaca e que tem uma força incrível. Não sei se é o nome ou o signo que me influenciaram em sempre ter essa veia artística. Como sempre fui criado no meio de boa música, bons músicos, artistas de todas as vertentes, sempre tive acesso aos mais diversos tipos de culturas e isso construiu uma bagagem extremamente positiva ao longo desse meu percurso de vida.

- Com esse nome escolhido por seus pais, mesmo já existindo um IBERÊ CAMARGO no Brasil, isso deu asas à sua imaginação?
- Não diretamente, acho que sempre pensam que sou alguém da família ou um homônimo, Iberê Camargo foi um grande artista Gaúcho e um grande pintor, acho que é indiretamente uma energia que me acompanha, busco sempre estudar os artistas e aproveitar deles tudo que possam oferecer, mas quando vou fazer minha arte, seja a música ou a fotografia tento passar a minha forma de enxergar as coisas, uso as influencias e misturo com a minha forma de fazer, essa é minha forma de trabalhar.

- Acompanhando de perto toda uma trajetória de vida, a curiosidade é muito grande! Tendo: lápis, papel, tinta, tela, gaita, violão, prancha de surfe. O que fez do YBERÊ CAMARGO abrir mão disso tudo pra ser um captador de luz e sombra: FOTOGRAFIA! Conta aí!

- A fotografia sempre foi um fascínio para mim, desde pequeno tinha curiosidade em tudo que era relacionado com imagem, na minha adolescência apareceram junto com a paixão pelo surf os filmes que mostravam os grandes surfistas da época, e eu com o controle remoto fazia fotos com o pause e ficava imaginando um dia eu sendo aqueles fotógrafos e cinegrafistas, quando decidi fazer faculdade fui para a faculdade de cinema com esse intuito, me tornar um diretor de filmes, mas no meio do caminho me apaixonei pela arte de escrever com a luz, e um grande amigo meu e hoje meu parceiro de trabalho já trabalhava com a fotografia desde os tempos que morou na Califórnia e trabalhava com croma, Tom Almeida é uma das pessoas que mais me ajudaram a me tornar um fotografo e trabalhamos juntos em seu estúdio hoje em dia. Se quiserem conferir nossos trabalhos www.stafbrasil.com.br  

- Na formação universitária, essa expressão de arte é a mais indicada?


- Sim o cinema e a fotografia são ligados diretamente, todos os filmes possuem um diretor de fotografia que é responsável pela luz da cena, o olhar que a câmera capta.

- Foi curso de Cinema, qual maior aprendizado pode se esperar nessa área?

- Primeiramente a pessoa tem que saber em qual área ela quer atuar, você pode ser um diretor, que tem que conhecer um pouco de tudo, editor que monta o material, produtor que ajeita as coisas para que o filme aconteça e outras inúmeras funções que se pode exercer, acho que o maior aprendizado que levei da minha formação é ter humildade e perseverança, ainda mais aqui no Brasil, que as coisas são duas vezes mais difíceis para acontecer.  

- Quanto isso abriu sua visão com a arte?

- No cinema e na fotografia, temos muitos gênios e os gênios tem uma forma particular de enxergar o mundo e com isso a gente acaba absorvendo um pouco dessa visão, acho que que tanto no cinema como na fotografia e na música temos que absorver essas influencias e buscar transformar em uma forma legitima de expressar a nossa arte, é um longo caminho a ser percorrido mas na minha visão é a forma correta de se fazer a arte.

Quanto a sons, já que seus ouvidos sempre foram muito bem treinados:
- Na música sempre gostei muito de sons antigos, como jazz e blues, mas a música é um estado de espirito, hoje em dia tento mesclar sons contemporâneos com os clássicos, e buscar uma musicalidade moderna sem deixar as minhas raízes escondidas.

- Salvador (BA).Muito da musicalidade brasileira é influência dessa região, você acredita que ainda exista espaço no Brasil pras novos ideais e criatividade na música? Será que vão surgir novas propostas?
-Em salvador tivemos um bom tempo de estagnação musical e ficamos a mercê de pagodes e gêneros que não aprecio, mas de um tempo para cá estão aparecendo bandas que vem trazendo misturas interessantes, com o exemplo de uma banda chamada baianasystem que mistura música contemporânea com rítimos nativos aqui do nordeste, é um caso de busca e inovação musical. Acho que as pessoas estão buscando novos encaixes musicais.  

- Aí em Salvador, já estão tentando uma nova linguagem?
- Sim, temos bandas que já mostram estilos ousados e diferenciados do que vemos Brasil a fora.

- Você acredita no poder da mídia ou isso se chama JABACULÊ? Rsrsrsrsrsrsrsrs!
- Acredito que a mídia só veicula o que tem interesse em veicular e que dificilmente não é manipulado, todos querem tirar proveito e não conheço veiculo mais forte que as mídias.

- Já que a força dos precursores da tropicália apareceu no sudeste e nordeste dá pra acreditar na volta da musicalidade? Sons mais elaborados, letras com mais conteúdo?

- Acreditar, acredito e vejo, só falta elas saírem das margens e aparecerem para grande massa, é isso que falta, a grande indústria fonografia perdeu força e a internet abriu um grande leque de opções, falta um pouco mais de divulgação para esse tipo de conteúdo.

- Todos os músicos que nasceram no nordeste, são muito orgulhosos de sua origem, você tem ideia de que há hoje no mundo musical no nordeste, um novo movimento já que saiu completamente da proposta dos NOVOS BAIANOS,  CAETANO, GIL, GAL...?
-
Não sei se um movimento tão forte como foi a tropicália e o manguebeat, mas vemos algumas bandas fugindo desse estereótipo de pagode, forró, arrocha e sertanejo de todos os tipos. Espero que apareçam bandas para quebrar esse ciclo.   

-  E de repente você cultua o BLUES? Rsrsrsrsrs! Muito a favor hein!
- O blues sempre esteve presente em minha vida, cresci ouvindo blues, aprendi um instrumento oriundo do blues que é a gaita, e acho que o blues tem muito haver com o Brasil, por ser um canto de sofrimento vindo dos escravos dos campos de algodão do sul dos Estados Unidos, gosto da musicalidade de blues, e da mensagem, não sei o que foi mas me encheu os olhos e até hoje toco blues.

- Na cidade de Salvador fica fácil compartilhar esse segmento de som?


- Na cidade de Salvador, temos grandes músicos que tocam blues, tem uma cena ativa de blues na cidade, mesmo sendo sempre os mesmos músicos e lugares, sempre se acha um lugar para ouvir um bom blues.

- O surf sempre foi sua praia (kkkkkk), essa foi à razão de ir buscar mais cultura na Austrália?

- Nascido e criado em Santos até meus 19 anos, aonde a cultura surf é muito forte, desde menino que surfo e tenho no surf meu estilo de vida, saudável, tanto na alimentação, como no dormir cedo e estar sempre me exercitando, na verdade minha ida para Austrália foi em busca de aprender uma língua nova e buscar uma nova experiência de vida, logico que podendo unir o útil ao agradável ficou melhor ainda, É um pais fascinante. 


- Como foi seu tempo num país tão paradisíaco?

- Meu tempo lá foi de muita aprendizagem e conhecimento, visitei lugares maravilhosos e diferentes, a Austrália é muito peculiar, muitos animais exóticos lugares inexplorados, é um pais que tem diferentes tipos de climas e lugares, você tem deserto, mar, montanhas, rios, cachoeiras, muitos animais peçonhentos e diferentes, você tem pessoas de todo o mundo e tem a raiz da Austrália que são os aborígenes. É um lugar muito interessante de se viver, a qualidade de vida é muito boa.

- Conseguiu fazer troca de energias que comentam ser tão semelhantes às nossas?
- Acho que igual ao Brasil é difícil ter algum lugar, somos um pais extremamente diferente, somos múltiplos é algo diferente de qualquer lugar do mundo, somos muito adaptáveis isso não é em qualquer lugar que se vê.

- Deu tempo de visitar esse céu da Terra?

- Deu sim, passei 1 mês viajando pela paradisíaca Indonésia e lá tive experiências maravilhosas, além de ser um lugar diferente e para quem surfa um lugar abençoado é uma vivência iluminada pois o pais tem religiões diferentes, a parte de Bali é toda hindu e politeísta, já outras partes são mulçumanas, são comportamentos totalmente diferentes em um mesmo país, a cultura, os templos a comida e o calor humano das pessoas nativas são uma benção para quem vai visitar aquele lugar abençoado, mas ao mesmo tempo é um lugar aonde ocorrem os mais diversos acidentes naturais que se possa imaginar, chega a ser contrastante esses dois lados, o das belezas naturais e o dos desastres. Mas é um lugar extraordinário.   

- Viu o tsunami?
- Quando estava na Indonésia ocorreu um Tsunami na região de Sumatra, acompanhei pela televisão de lá, graças a Deus eu estava na região de Java e não teve nenhum resquício nesse lado.

- Vamos falar um pouco da fotografia na sua vida?

- Fotografia é o motriz de minha vida hoje, é uma paixão, minha profissão e cada dia me apaixono mais, quanto mais aprendo a fotografia, fico fascinado o quão complexa essa arte é.

- O que o fez olhar o mundo através de uma câmera fotográfica?

- A capacidade de transformar um momento em arte, algo cotidiano ser visto com outros olhos, um produto normal você transformar em arte, uma pessoa em um objeto a ser comparado e se espelhar, é algo fascinante. O domínio da fotografia e suas vertentes é demorado, alguns pensam que é apenas apertar o botão, mas antes disso acontecer tem um planejamento, um estudo de tudo que pode dar certo e tudo que pode dar errado, os grandes fotógrafos estudam o objeto, a cena, o motivo por qual eles  estão fotografando para depois disparar o botão. Esse é um dos recados que sempre falo para quem quer fotografar, pense antes de clicar, observe tudo que esta em quadro e certifique-se que é isso mesmo que você quer captar e não aperte o botão aleatoriamente e depois veja se deu certo, certifique-se que deu certo e depois aperte o botão.

- Qual a diferença de sentimentos entre estúdio e a tal fotografia FINE ARTE?
- A fotografia fine art é um tipo de abordagem, e pode ser realizada em estúdio também, é uma foto mais artística, e não tem limites, normalmente os finearts são fotos em preto e branco. No estúdio a diferença é que você quem cria a luz e na foto externa você tem que saber ler e dominar a luz.

 Ficamos muito honrados em tê-lo de volta pro Brasil, sendo um artista com grande potencial.
- Algum sonho pro futuro?



- Com certeza, me tornar um bom fotografo e ter uma foto publicada na capa da Vogue!

- Mesmo tendo oportunidades tão livres e boas, o que o Yberê vai passar de mensagem pras gerações quanto à modernidade?

- Tudo evolui mas tem uma raiz, respeite as raízes e saiba de onde veio e o que tem hoje, assim saberá para onde vai no futuro.



Beijos de novo

https://www.youtube.com/watch?v=rR5kkbEuylw Eu e minha banda de Blues.