O cérebro humano é particularmente complexo e extenso.
Este é imóvel e representa apenas 2% da massa do corpo, mas, apesar disso,
recebe aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração.
Divide-se em
dois hemisférios: esquerdo e o direito.
O seu aspecto se
assemelha ao miolo de uma noz.
É um conjunto
distribuído de milhares de milhões de células que se estende por uma área de mais de 1 metro quadrado dentro do qual conseguimos diferenciar
certas estruturas correspondendo às chamadas áreas funcionais, que podem cada uma
abranger até um décimo dessa área.*
E se a gente
usasse 100% do cérebro?
O que aconteceria se a gente usasse 100% do
cérebro?
Na verdade, a gente até usa.
Só que não 100% dos 100%. Um ato tão simples quanto conversar com o colega ao
lado pode ativar todas as áreas do cérebro. Mas só uma parte do potencial de
cada uma. Se todas as áreas funcionassem em potência máxima, e ao mesmo tempo,
teríamos uma capacidade de digerir informações, sensações e pensamentos muito
maiores.
É como um computador: usando todos os seus recursos, o cérebro teria muito mais capacidade de processamento. Não ganharíamos superpoderes. Mas quebrar códigos, tirar conclusões e analisar situações seriam tarefas muito mais fáceis. Como não existe registro de homem que tenha vivido com essa supermáquina na cabeça, a referência mais próxima são os superdotados, que têm maior capacidade de raciocínio. "Eles relacionam informações e formam conexões com mais facilidade”, presidente da Mensa Brasil, associação que busca reunir os 2% mais inteligentes do país. Ou seja, seríamos todos superdotados - e ainda mais poderosos.
É como um computador: usando todos os seus recursos, o cérebro teria muito mais capacidade de processamento. Não ganharíamos superpoderes. Mas quebrar códigos, tirar conclusões e analisar situações seriam tarefas muito mais fáceis. Como não existe registro de homem que tenha vivido com essa supermáquina na cabeça, a referência mais próxima são os superdotados, que têm maior capacidade de raciocínio. "Eles relacionam informações e formam conexões com mais facilidade”, presidente da Mensa Brasil, associação que busca reunir os 2% mais inteligentes do país. Ou seja, seríamos todos superdotados - e ainda mais poderosos.
Ainda assim, ninguém seria bom em absolutamente
tudo. Alguns teriam facilidade para música, outros para física. "Mesmo
mais inteligentes, continuaríamos sendo diferentes um do outro desde o
nascimento, porque os genes de cada um interferem na inteligência", diz Ailton Amélio, professor de psicologia
da USP. Há algo, no entanto, que seria comum a todos: nosso cérebro ficaria
cansado de tanto trabalho. E, exatamente como um computador, daria pau de vez
em quando, nos deixando com uma bela dor de cabeça.
De pirar o cabeção
A vida com um cérebro em modo máximo
Deu branco
Áreas estimuladas do cérebro gastam 1% mais energia do que as em repouso. Esse trabalho extra resultaria em uma canseira mental. E o cérebro pifaria vez ou outra, nos dando dor de cabeça e brancos na memória.
Asas à
imaginação
A criatividade correria solta e ninguém ficaria
preso a uma única área. Seríamos como Leonardo da Vinci: ele pintou quadros,
estudou o corpo e inventou geringonças. A inovação caminharia mais rápido.
Bipolares
O tamanho de certas áreas do cérebro está ligado
a traços da personalidade. Intensificar a atividade delas seria exacerbar esses
traços. Tímidos nem sairiam de casa. Extrovertidos seriam uns palhaços.
Razão e
insensibilidade
Usariam a lógica para calcular todas as
consequências de nossos atos. E as consequências das consequências. Uma
pesquisa com superdotados mostrou que 87,5% dos participantes eram
perfeccionistas. Como eles, sofreríamos buscando sempre a melhor escolha.
Multitaskeando
Concentrar-se em uma só coisa seria difícil.
Ficaríamos o tempo todo ligados, mudando de uma atividade para outra. É o que
acontece com os superdotados - 76% deles se mostraram hiperativos em um estudo
brasileiro, enquanto na população essa parcela é de só 5%.
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