Nós também somos a terra da banana!
Fiz essa pesquisa, porque minha mãe sempre dizia que 3 bananas ao dia, era como se fosse uma refeição. Então vamos lá saber das bananas:
Vulgarmente, inclusive para efeitos
comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que
podem ser consumidas cruas. Contudo, existem variedades de cultivo, de polpa
mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por
plátanos, banana-pão ou plantains, que são
consumidas cozinhadas (assadas, cozidas ou fritas), constituindo o alimento
base de muitas populações de regiões tropicais.
Cada banana pesa, em média, 125 g, com uma
composição de 75% de água e 25% de matéria seca. Bananas é fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio.
Ainda que as espécies selvagens apresentem
numerosas sementes, grandes e duras, quase todas as variedades de banana
utilizadas na alimentação humana não têm sementes, como frutos partenocárpicos que são exceção feita
à espécie Musa balbisiana, comercializada no mercado indonésio, excepcionalmente
com sementes.
Devido ao elevado teor de potássio em sua
composição, as bananas são levemente radioativas mais do que a maioria
dos outros frutos. Isso se deve à presença do isótopo radioativo potássio-40 (40 K), regularmente
distribuído no potássio ocorrente na
natureza, apesar de que o isótopo comum, potássio-39 (39 K), seja não radioativo.
Por esta razão, os ambientalistas em energia nuclear, por vezes, costumam
referir-se à "dose equivalente em banana" de radiação para apoiar
seus argumentos durante debates em congressos e encontros sobre a matéria. Embora a radioatividade da banana seja
muito leve, todavia, grandes carregamentos da fruta em navios podem ser
suficientes para disparar detectores ou sensores de radiação em determinadas
circunstâncias.
A bananeira tem sido uma fonte de fibra para
tecidos de alta qualidade. No Japão, o cultivo de banana para vestuário e uso
doméstico remonta pelo menos ao século XIII. No sistema japonês, folhas e
brotos são cortados a partir da planta periodicamente para garantir a
suavidade.
Brotos colhidos são cozidos em primeiro em soda cáustica para
preparar fibras para fazer fios têxteis. Esses brotos de banana produzem fibras
de diferentes graus de maciez, produzindo fios e tecidos com diferentes
qualidades para usos específicos. Por exemplo, as fibras ultraperiféricas dos
brotos são mais rudes, sendo adequados para toalhas de mesa, enquanto as fibras
mais suaves da parte interna são desejáveis para quimonos e hakamas.
Este tradicional processo japonês de fazer roupas requer muitos passos, todos
feitos à mão. No sistema nepalês, ao contrário, o tronco é colhido e pequenos
pedaços são submetidos a um processo de amaciamento, extração de fibras
mecânicas, branqueamento e secagem. A seguir, enviam-se as fibras para o Vale de Katmandu, para uso em tapetes desde a com textura semelhante. Esses
tapetes de fibra de bananeira são tecidos a mão pelos tradicionais métodos
mepaleses e suas vendas são certificadas.
Um boato muito divulgado assegura que a casca
seca de banana contém uma substância (na verdade, fictícia) designada como
"bananadina", que
seria alucinogénica quando fumada. Ao contrário de muitos boatos, a origem deste pode ser
traçada. Terá tido origem num artigo do jornal "alternativo" Berkeley Barb em Março de 1967, e que foi posteriormente divulgada por William Powell (autor), que acreditou na sua veracidade,
incluindo-a no seu The Anarchist Cookbook em 1970.
A canção de sucesso de Donovan,
"Mellow Yellow", ao
referir-se a uma "banana eléctrica", terá servido de inspiração aos
jornalistas doBerkeley Barb que
pretendiam, satiricamente, que o governo proibisse a comercialização de
bananas. De fato, Donovan referia-se apenas a um vibrador. Contudo, é o próprio
autor da canção a referir que o rumor deve ter tido origem no cantor popular Country Joe McDonald que o começou em São Francisco,
uma semana antes da publicação da canção de Donovan. O boato voltou a circular
na década de 1980, quando o grupo de
punk satírico, The Dead Milkmen voltou a referir numa canção os
supostos efeitos do ato de fumar casca seca de banana. O boato levou mesmo a Food and Drug Administration (FDA) a investigar o caso.
Sensacional
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