Existe um orifício em seu centro, chamado de pupila, cuja função é controlar a quantidade de luz que entra no olho. Em um ambiente com muita luz, ocorre a miose (diminuição do diâmetro da pupila), ao passo que, com pouca luz, ocorre a midríase (aumento do diâmetro da pupila).
Algumas pessoas (geralmente adultos maduros a partir dos 40 ou 50 anos) apresentam uma descoloração em forma de um círculo acinzentado ou esbranquiçado visível ao redor da íris denominada arco senil, que é causada por depósitos de células de lipídios (gordura) nas camadas profundas da córnea periférica sem ser contudo uma condição preocupante, já que é apenas um sinal do envelhecimento natural do corpo na maior parte dos casos. Entretanto, uma descoloração similar da íris dos olhos em adultos jovens, com menos de 40 anos, denominada arco juvenil, é frequentemente associada com altas taxas de colesterol no sangue, o que deve ser avaliado por um médico.
Iridologia - O que o olho revela
O simples exame da íris pode estabelecer o estado de saúde de cada indivíduo, bem como avaliar sua personalidade.
A IRIDOLOGIA
Não é recente, pois desde o antigo Egito e entre os hebreus já era largamente praticada. Documentos encontrados entre 1000 e 200 a.C. se referem à leitura das doenças através dos olhos.
Mas a moderna iridologia surgiu em fins do século 19, através da obra do médico húngaro Ignatz von Peczeley. Quando rapaz, ao capturar uma coruja, acidentalmente quebrou-lhe uma das patas. Pouco depois, Ignatz notou o aparecimento de uma listra escura na parte inferior do olho do pássaro. Pôs uma tala na pata da coruja e cuidou dela, esperando que ficasse completamente curada. Mas continuou observando.
Nos anos que se sucederam, viu que, nos olhos da ave, em lugar da listra negra, havia linhas brancas e sinuosas. Essa descoberta acabou por deixá-lo fascinado, e, ao se formar em medicina, em Budapeste, passou a estudar os olhos de diversos pacientes. Usava um enfoque inverso: diagnosticava a doença que os acometia e tentava verificar se se espelhava em seus olhos, e de que maneira.
Muitos outros especialistas se ocuparam do estudo da iridologia, como Louis Vannier, para quem o método permitia definir o estado orgânico do indivíduo fiar momento do exame, as suas alterações passadas e distúrbios funcionais do presente. Outro pesquisador, Gaston Verdier, descobriu mais de 160 pontos num olho e 160 no outro, correspondentes aos órgãos do corpo humano.
A iridologia, portanto, é uma ciência que permite, graças à observação da íris, detectar perturbações orgânicas, metabólicas, nutricionais, nervosas, hormonais e certas patologias. Isto é possível estudando os numerosos sinais que devemos descodificar e interpretar segundo uma técnica rigorosa. Assim, observamos que, embora etimologicamente, Iridologia seja o estudo da íris, sabemos se tratar de algo mais que isso.
MENSAGENS SUTIS
Para o médico italiano Andrea Martinelli, estudioso do assunto, a íris, na verdade, se acha em comunicação com o sistema cérebro-espinhal, razão pela qual qualquer alteração do equilíbrio corporal pode se exprimir através da dilatação ou constrição da musculatura ocular.
O olho humano é composto de fibras. Quanto mais essas são compactas, mais sadio é o indivíduo. Ao contrário, se elas estão dilatadas, apresentando diversos desenhos, isso significa que existe algum tipo de disfunção orgânica. 0 exame do olho permite descobrir qual é.
O mecanismo que regula todo esse processo ainda não foi revelado, mas a hipótese mais adotada é que as condições anormais no organismo transmitem uma série de mensagens precisas ao cérebro. Esse, por sua vez, através do nervo ótico, os remete à íris, que reage com mudança de cores e alterações no desenho das fibras. A leitura dessas modificações permite revelar, assim, eventuais perturbações no corpo, bem como indicações sobre o gênero de problema: simples inflamações, proliferação de tumores benignos ou malignos, etc.
O desenvolvimento sofrido pela iridologia desde os antigos tempos proporcionou; seus seguidores estabelecer um verdadeiro mapeamento da região: íris direita está relacionada aos órgãos do corpo posicionados do lado esquerdo podem ser analisados através da íris esquerda.
Esses dois mapas se dividem em sete anéis concêntricos a partir do centro do globo ocular, isto é, da pupila:
1º Anel – conectado ao estômago.
2º Anel – relacionado ao intestino.
3º Anel – reflete todos os órgãos internos.
4° e 5º Anéis – correspondem a estruturas musculares ósseas.
6º Anel – representa o sistema circulatório.
7º Anel – relaciona-se com pele do ser humano.
A íris também pode sofrer um segundo tipo de leitura, efetuada no sentido horário, partindo-se do centro da metade superior, nesse caso, o mapa iridológico é dividido em 12 grandes setores (correspondentes às áreas da cabeça e do cérebro, do rosto e da garganta, das costas, dos pulmões, do abdômen, e assim sucessivamente). Cada destes é subdividido, por sua vez, num total de 45 minúsculos setores.
O EXAME
Para o exame da íris, o especialista não faz uso de nenhum medicamento, mas apenas de uma lente de aumento e de um ponto luminoso, tipo uma pequena lanterna portátil.
No início, ele se utiliza de uma graduação baixa de aumento, para ler uma avaliação geral. Progressivamente, aumenta a graduação, de seis a 50 vezes, para analisar com minúcias setor por setor, detectado, assim, eventuais anomalias.
"O exame iridológico deve ser extremamente minucioso, e, assim, pode levar de alguns minutos a até cerca de meia hora, a fim de que possa inspecionar de modo completo com a lente (iridoscopia) ou se obtenha um documento fotográfico da região (iridografia)".
CONHECENDO O ESTADO DE SAÚDE
Dentro da Iridologia, não se estuda a íris para saber como se estrutura anatomicamente e pode-se dizer, mesmo que quase não precisamos saber sua histologia. Não necessitamos conhecer a íris para sabermos quando o organismo analisado está são ou está doente.
Na realidade, a Iridologia estuda a íris, (a parte colorida, o segmento anterior pigmentado do olho), para conhecer o estado de saúde de outras partes do corpo, servindo-nos de uma série de sinais que, ante as desordens orgânicas, ficam evidentes.
Podemos dizer, também, que a Iridologia é ciência e é arte, porque é um conjunto de conhecimentos ordenados que exige do Terapeuta, a destreza da interpretação dos sinais presentes na estrutura da íris humana. Mas, na hora de precisar..."que é a Iridologia?"..., vamos encontrar nas palavras da maior autoridade do assunto, o Dr. Bernard Jensen: "a Iridologia é uma ciência que não faz diagnósticos, mas que pressupõe o grau de inflamação do organismo, ou seja, os estágios agudos, crônicos e degenerativos, em que se encontram os diferentes órgãos, assim como as suas debilidades, permitindo assim uma avaliação segura do estado geral do organismo".
Encontramos, assim, na Iridologia a possibilidade de o Terapeuta fazer uma minuciosa pesquisa através de observação da íris, que permite detectar, analisar e informar ao cliente os sinais encontrados na parte colorida do olho, onde está registrada toda a constituição orgânica de uma pessoa e como esta vem se apresentando, característica e comportamentos. A Iridologia não tem como objetivo dar nome às doenças (patologias), mas examinar o cliente e com bases nos mapas de Iridologia fazer uma minuciosa avaliação do cliente.
A partir da Irisdiagnose, elabora-se um programa de desintoxicação e reconstrução do organismo, que é a base do tratamento e que tem a finalidade de conscientizar e melhorar as carências nutricionais do cliente, melhorando, desta forma, sua qualidade de vida.
A íris é a parte corada do olho, muito rica em filamentos nervosos, fabricada com os mesmos tecidos que o cérebro e formada nos primeiros dias de vida do embrião. Certamente por causa da sua complexidade em telecomunicação nervosa e ter uma relação genética, ainda não se descobriu tudo nem se explica tudo a respeito do assunto das telecomunicações celulares, mas já se sabe que as células comunicam umas com as outras. O cérebro é um verdadeiro computador composto de 10 bilhões de neurônios, cada um com mais de 25.000 possibilidades de comunicar com as células vizinhas. Cada neurônio é um verdadeiro laboratório químico. O olho é um anexo, uma extensão deste verdadeiro laboratório que envia para esta parte corada do olho milhões de informações, algumas das quais são visíveis. De fato, como um espelho no qual se inscrevem mensagens, cada célula do estroma da íris contém 25.000 de fibras nervosas que estão ligadas ao cérebro. O nervo óptico mais de 10.000 ramificações nervosas. Sob o estroma da íris, dois grupos de músculos aparecem, um para dilatar a pupila e outro para a contrair.
As perturbações do sistema nervoso provocadas pelo estresse permanente, hoje mais conhecido pelo nome de estresse oxidativo, são susceptíveis de modificar a estrutura da íris. Os estados de alcalinidade ou de acidez, são fatores que alteram o sistema nervoso que, então, retransmite mensagens anormais através do sistema simpático para o cérebro que por sua vez os retransmite à íris.
Os sistemas nervoso e linfático alteram de numerosas maneiras a estrutura da íris. Tornam-se ensombreadas pela quantidade de toxinas transportadas. Modifica a cor inicial com as sobrecargas de colesterol, lípides, peróxido e hidrogênio, cristais de ácido, metais pesados, medicamentos, etc. Na íris está registrada toda a constituição orgânica de uma pessoa e como esta vem se apresentando, características e comportamentos.
Todos os dados colhidos são registrados no Mapa Iridológico e, em síntese, revelam dentre outros pontos:
• a constituição e resistência orgânicas globais, fornecidas pela qualidade da trama irial e pela cor da íris;
• padrão genético do cliente, através da classificação iridológica proposta pelo renomado médico iridólogo alemão, Joseph Deck;
• estado dos vários sistemas orgânicos (digestivo, nervoso, circulatório, endócrino, de revestimento, etc.);
• aspecto comportamental, através do método Rayid, desenvolvido pelo pesquisador americano, Denny Jonhson.
Excelente artigo!
ResponderExcluirQual medicamento altera a cor da iris?
ResponderExcluirO arco juvenil poder ser causado por quais medicamentos?