Ironicamente, dizem que as mulheres têm apenas 2 neurônios e
que as louras 1!
Bom seria assim não era preciso se desculpar de tantos
detalhes que o mundo exige das demais!
Vamos ver mesmo por pesquisas, como eles funcionam:
O neurônio é uma célula altamente
especializada na transmissão de informações, na forma de impulsos nervosos. Os
impulsos nervosos são fenômenos eletroquímicos que utilizam certas propriedades
e substâncias da membrana plasmática, que permitem que
seja criado e transmitido um impulso elétrico.
Um neurônio em repouso é uma célula que
possui uma diferença de voltagem entre o seu citoplasma e o líquido extracelular. Esta diferença de
voltagem é criada graças ao acúmulo seletivo de íons potássio(K+) e sódio (Na+), que
ocorre pela ação de bombas que criam uma diferença de concentração. Esta
diferença de concentração é controlada por canais de K+ e de Na+, gerando uma tensão negativa (de -58mV no interior
de neurônios humanos), que pode variar entre espécies.
Este estado de equilíbrio (ou estado de
polarização do neurônio) duro até o momento em que um potencial de ação abre os
canais de K+ e de Na+, alterando a
concentração destes íons. Esta modificação gera um potencial positivo dentro do
neurônio, chegando aos +40mV ou mais (dependendo do organismo estudado). Este
desequilíbrio gera um efeito cascata, que é o potencial de ação. Usualmente o
potencial de ação inicia no começo no axônio (zona de disparo) e se propaga até
as vesículas sinápticas, gerando a descarga de neurotransmissores.
Após ter ocorrido o potencial de ação,
imediatamente os canais de K+ e de Na+ começam a restabelecer o equilíbrio anterior, com uma tensão negativa no
interior do neurônio e positiva fora dele. O neurônio precisa, então, de um
brevíssimo tempo para reconstituir seu estado pré-descarga, e durante este tempo
ele não consegue efetuar outro potencial de ação. Este período de latência
chama-se período refratário. Logo em seguida, o neurônio adquire sua capacidade
para efetuar outro potencial de ação, estabelecendo um ciclo.
Receptores ou sensitivos (aferentes)
São os neurônios que reagem a estímulos
exteriores e que despertam a reação a esses estímulos, se necessários. A sua
constituição é um pouco diferente dos outros dois tipos de neurônios. De um
lado do axônio tem os sensores que captam os estímulos. Do outro lado possui os
telo dendritos. O corpo celular localiza-se sensivelmente a meio do axônio,
estando ligado a este por uma ramificação do axônio, assumindo um pouco o
aspecto de um balão.
Associativos ou Conectores ou
Interneurônios
O grupo de neurônios mais numeroso.
Como o nome indica, estes neurônios transmitem o sinal desde os neurônios
sensitivos ao sistema nervoso central. Liga também neurônios motores entre si.
Neste tipo de neurônios o axônio é
bastante reduzido, estando o corpo celular e os dendritos ligados diretamente à
arborização terminal, onde se localizam os telo dendritos.
Motores ou efetuadores (eferentes)
Este tipo de neurônio tem a função de
transmitir o sinal desde o sistema nervoso central ao órgão eretor (que se
move), para que este realize a ação que foi ordenada pelo encéfalo ou pela
medula espinhal. Este é o neurônio que tem o aspecto mais familiar, que nós
estamos habituados a ver nas gravuras.
Sinapse
Sinapses nervosas são os pontos onde as
extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um
neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os
neurotransmissores. A sinapse é considerada uma estrutura formada por: membrana
pré-sináptica, fenda sináptica e membrana pós-sináptica.
As sinapses ocorrem no
"contato" das terminações nervosas chamadas axônios, usualmente com
os dendritos de outro neurônio, mas pode haver contato com o corpo celular e
mesmo com outros axônios (menos comum). O contato físico em sinapses químicas
não existe realmente, pois há um espaço entre elas, denominado de fenda sináptica, onde ocorre a ação
dos neurotransmissores. Dos axônios, são liberadas substâncias (neurotransmissores),
que atravessam a fenda e estimulam os receptores pós-sinápticos.
A literatura aponta a existência de
dois tipos de sinapses neuronais: as sinapses químicas e as sinapses elétricas.
Ambos os tipos de sinapses transmitem o potencial de ação para outros
neurônios, diferindo apenas no mecanismo de comunicação (químico ou elétrico).
Tipos de sinapses
Químicas
As sinapses químicas consistem na
maioria das sinapses presentes no sistema nervoso. Ela consiste numa fenda
presente entre o axônio do neurônio que está transmitindo a informação
(neurônio pré-sináptico) e o neurônio que receberá uma descarga de
neurotransmissores, o receptor (neurônio pós-sináptico).
Quando o impulso nervoso atinge as extremidades do axônio, libertam-se
para a fenda sináptica os neurotransmissores, que se ligam os receptores da membrana da célula seguinte, desencadeando o impulso
nervoso, que, assim, continua a sua propagação.
A chegada do impulso nervoso até o
botão sináptico, que é a parte do neurônio pré-sináptico que irá liberar os
neurotransmissores, provocará uma reação de liberação de vesículas sinápticas,
carregadas com neurotransmissores. Estas substâncias passarão pela fenda
sináptica atingindo sítios receptores dos dendritos dos neurônios
pós-sinápticos, o que provavelmente irá gerar um potencial de ação provocando
um impulso nervoso, que passará pelo corpo celular e prosseguirá até o axônio.
Elétricas
Alguns neurônios comunicam-se através
de sinapses menos comuns, que são as sinapses elétricas, que são junções muito
estreitas entre dois neurônios. Estas junções comunicantes são constituídas por
proteínas chamadas de conexões, que permite uma continuidade entre as células e
dispensa, em grande medida, o uso de neurotransmissores. Este tipo de sinapse
reduz muito o tempo de transmissão do impulso elétrico entre os neurônios,
sendo a ideal para comportamentos que exigem rapidez de resposta. Organismos
como lagostins, que necessitam fugir com velocidade de predadores, possuem
sinapses elétricas em vários circuitos.
Outros sistemas que se beneficiam com a
sincronização de neurônios também utilizam este tipo de sinapse, como por
exemplo, neurônios do tronco encefálico, que controlam o ritmo da respiração e
em populações de neurônios secretores de hormônios. Esta sincronização facilita
a descarga hormonal na corrente sanguínea. Estas junções também chamadas de
abertas estão em abundância no músculo cardíaco (discos intercalares) e músculo
liso (corpos densos).
Todas as ações que nós executamos são
ordenadas pelo sistema nervoso central.
A maioria desses atos são devidamente
planejados e feitos conscientementes, como, por exemplo, beber por um copo,
escrever, ler, jogar, etc.
Contudo existem outros atos que
simplesmente não são planejados antes de serem feitos. Por exemplo, se alguém
agitar a mão de encontro à nossa cara, a reação instantânea é fechar os olhos.
Se tocarmos em alguma coisa muito quente, o instinto é tirar a mão de imediato.
Temos também para ser mais explícitos, o bater do nosso coração é um ato
completamente automático.
Esses são os chamados atos
involuntários.
§ Os atos voluntários,
planeados e executados, são comandados pelo cérebro (Sistema Nervoso Periférico Somático).
§ Os atos
involuntários, que não são pensados antes de serem executados (instintos), são
comandados pela medula espinal (Sistema Nervoso Periférico Autônomo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário