quinta-feira, 28 de março de 2013

O que é realmente estar a Serviço da Luz?


    
Será que lá no âmago de meu ser, creio estar atuando para a Luz e para a Unidade? Penso que por me devotar às orientações do Plano Superior, praticar seus ensinamentos, está servindo a Ele?

Quando medito, sou honesto e encontro-me com minha sombra, ou somente divago através das energias luminosas e acredito que por isso estou no caminho da luz?

Muitos trabalhadores e praticantes das Filosofias vindas das oitavas superiores entram com enorme facilidade neste engano, que os sábios nativos, muitas vezes ditos “incultos”, chamam de “ciladas da iluminação”.

Quando estamos nesse caminho somos testados e chamados constantemente a dar testemunhos de nossa fé nas questões pessoais e materiais.

Muitos não conseguem doar (tanto material quanto em serviço e tempo) nem aquilo que lhes sobra, que não lhes faz falta, ou mesmo que possuem em abundância, em prol do serviço à Luz.

Muitas vezes, quando convocados a ajudar, julgam-se importunados com problemas que não sentem serem seus; muitas vezes desistem do caminho. Quando isto ocorre, precisamos nos perguntar: Estamos servindo a uma causa maior, ou somente recebendo o que é bom e que satisfaz as necessidades de nossos egos?

 
 “O quanto você se doa incondicionalmente, até para o Plano Superior, para o qual diz trabalhar, sem expectativas de reconhecimento”? Você é grato pelo que recebe deste Plano, sem contabilizar seus gastos com Ele?

 


- Não era “uma doação”, e sim um presente do Plano, na forma de instrumento para meu crescimento interior e evolução espiritual.

 
 E a resposta é rápida, pois, dentro de sua casa, a reverberação dessa energia se faz presente no comportamento mais harmonioso de seus familiares.

 

Ampliar a Consciência não traz para nós respostas baseadas em programações exteriores instaladas no mental. Por exemplo: dei e quero receber de volta.

Nosso ego disfarça nosso comportamento bondoso atrás de egoísmo, orgulho, e reconhecimento, mas a consciência desnuda qualquer dissimulação, fazendo-nos encarar quem realmente somos e como agimos.

 
Na matéria, doamos e somos instigados a querer também o que é de ordem material, e um grande vazio se instala então em nosso coração, pois, como disse Jesus: “A felicidade não é desse mundo”. Aqui, ela é ditada pela personalidade, é falsa e proporcionada pelos desejos atendidos.

 
É preciso descobrir o caminho do meio que nos leva à Ascensão, um ponto de harmonia, aprendendo a dar prioridades às nossas verdades mais profundas, com o coração cheio de gratidão.

E a vida se tornará uma completa bênção!
 
El Morya

 

Vera Godoy –
Texto revisado por: Cris

 
                                
 

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