Exaustivamente comprovada por várias
pesquisas de academias renomadas em todo mundo, a reencarnação já acumulou um
número tão grande de provas a seu favor que qualquer teoria, por mais
extravagante que fosse já teria sido aceita com a metade dessas provas. Porém
sua aceitação tropeça, sobretudo, em dois fatores complicadores:
o preconceito e o orgulho.
o preconceito e o orgulho.
Comumente, as pessoas costumam relacionar a doutrina das vidas sucessivas com questões místicas ou religiosas.
Quando a ciência surgiu a partir do século XVI, instaurou-se um clima de verdadeira rejeição a tudo quanto representasse herança com o ranço teológico medieval.
A verdade pronta e absoluta pregada pelas doutrinas judaico/cristãs, foi substituída pela verdade comprovada das pesquisas científicas e tudo aquilo que não pudesse ser medido, testado ou que fugisse ao escopo estabelecido por esse novo saber, seria rejeitado sumariamente.
Dessa forma, a reencarnação ganhou o status de práticas ocultistas, sem crédito por parte da ciência nascente, visto como ela não podia ser comprovada pelos métodos científicos que se detinha, como até hoje, nos limites da matéria densa.
No entanto o princípio palingenético não pertence a nenhuma religião ou credo, tampouco se trata de uma verdade metafísica, mas é antes uma lei biológica, cabendo, portanto, a própria ciência a incumbência de comprová-la.
A assimilação da
hipótese da reencarnação nivela as classes sociais e derruba as barreiras do
preconceito, pois estabelece uma distinção não somente pelo desenvolvimento
intelectual, mas, principalmente, pelo progresso moral e espiritual alcançado e
pela disposição do indivíduo na observância das leis naturais, uma vez que
revela nossa pequenez diante da grandiosidade da realidade espiritual.
A partir do momento
em que a doutrina das vidas sucessivas é incorporada em nosso sistema de
crenças pessoal, um cientista, por exemplo, do alto de sua cátedra e do seu
saber, teria que admitir a hipótese de já ter sido, em outra vida, um lavrador
ou um serviçal humilde que ganhava a vida com o suor do próprio rosto.
Um indivíduo hoje,
que goza de prestígio e poder, onde manda e todos obedecem, teria, da mesma
forma, que aceitar ter sido no passado, um personagem desprovido de autoridade,
em uma vida obscura e insignificante, desprovido de importância social, ou, o
que seria ainda pior para seu orgulho, vir a ser no futuro esse personagem,
caso ainda insista em não andar bem, permitindo que o orgulho e o egoísmo
orientem suas escolhas.
Por todos esses
motivos, a reencarnação, do ponto de vista da ciência ortodoxa, caiu no
ostracismo, sendo relegada a mera crendice popular e, portanto, desmerecendo a
atenção dos "doutos e prudentes".
Para esses, é mais
fácil rir dessa crendice absurda, pois dessa forma se mantêm afastados da
realidade interior, enquanto desperdiçam raras oportunidades de crescer,
distraídos com as ilusões do mundo e dessa vida repleta de armadilhas.
Porém quem tem olhos de ver que veja. Por se tratar de uma lei natural, a reencarnação é como a luz da candeia, espargindo os clarões da verdade sobre os corações de boa vontade, lembrando que o maior amigo da verdade é o tempo e o seu maior inimigo, o orgulho.
Por outro lado, os mais notáveis pensadores da antiguidade como Sócrates, Pitágoras, Platão, Buda, entre outros, defendiam e ensinavam a ideia da transmigração das almas (reencarnação), e que esta renasce quantas vezes for necessário para atingir o estado da perfeição.
Posteriormente, a partir do Séc. XIX, com o clima de liberdade instaurado pela própria ciência, estudiosos e pesquisadores descompromissados com o status quo, retomaram os debates sobre a reencarnação, agora sob um novo enfoque, o da pesquisa psíquica.
Neste novo clima, que envolve estudos da reencarnação, fenômenos anímicos, estados alterados de consciência, mediunidade e etc., dá-se ênfase à análise de campo, com metodologia que inclui uma técnica apropriada à investigação da psique humana.
Não se pode aplicar, teimosamente, nessa busca pela compreensão da alma e da reencarnação, somente a metodologia que serve à pesquisa da matéria densa, pois a alma humana não é mero ajuntamento de átomos e células que se pode medir e pesar, mesmo pelos mais delicados e sofisticados instrumentos de aferição da tecnologia moderna.
Os espíritos vivem muito acima de nós
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