segunda-feira, 30 de abril de 2012

Do-in



É uma técnica de automassagem de origem japonesa que utiliza os pontos dos meridianos energéticos do corpo humano, conhecidos nas práticas da medicina tradicional chinesa, tais como a acupuntura. É uma técnica curativa e preventiva e aplicável em casos de emergência.

                                                        Sedação e estimulação



O do-in serve-se dos mesmos pontos utilizados na acupuntura para tratar e prevenir distúrbios e enfermidades no corpo, restaurando, segundo os conceitos da medicina chinesa tradicional, o fluxo da energia Ki, onde esta tenha sofrido bloqueios ou desequilíbrios.

É usada também como técnica de primeiros socorros para certos males, na qual o próprio paciente se auto-aplica a massagem.
A massagem consiste, basicamente, no emprego de dois tipos de toque:
• Sedação - pressão contínua sobre um ponto;
• Estimulação - pressão intermitente sobre um ponto.
Técnicas de diagnóstico
• Tomada do pulso da artéria radial do paciente em seis posições distintas para avaliar o fluxo de energia em cada meridiano.
• Observação da face do paciente.
• Observação da aparência dos olhos do paciente.
• Observação da aparência da língua do paciente.
• Observação superficial da orelha.
• Observação do som da voz do paciente.
• Palpação do corpo do paciente, especialmente do abdômen.
• Comparações da temperatura em diferentes partes do corpo do paciente.
• Observação da veia do dedo indicador em crianças pequenas.
• Tudo mais que possa ser observado sem instrumentos e sem ferir o paciente, como uma conversa levantando seu histórico de saúde e suas queixas atuais.

Para trabalhar com os sistemas de diagnósticos da MTC é preciso desenvolver a habilidade de observar aparências sutis, observar o que está bem a nossa frente mas escapa da observação da maioria das pessoas.
Na China atual, cada vez mais o diagnóstico pela MTC interage com métodos de diagnóstico ocidentais, direcionando-se gradualmente para uma total integração entre os dois sistemas. Frequentemente os praticantes combinam os dois sistemas para avaliar o que acontece com seu paciente.



Patologias e síndromes
Patologia interna
Na medicina tradicional chinesa a patologia interna tem como causa desequilíbrios internos tais como:


• Emoções (demasiado fortes/demasiado prolongadas)
• Má alimentação
• Cansaço excessivo
• Falta de repouso

As principais perturbações energéticas:
• Sintomas moderados / subtis
• Evolução gradual
Coincide com o conceito ocidental de patologia crónica.

Patologia externa
Na visão da medicina tradicional chinesa a patologia externa tem como causa a penetração de fatores externos (ou agentes perversos externos Xie Qi) no organismo:
• Frio/Calor
• Vento/Umidade
• Secura/Canícula



As principais perturbações energéticas:
• Início rápido
• Sintomas intensos/agudos
• Evolução rápida
Corresponde ao conceito ocidental de patologia aguda.

Sinais, sintomas e síndromes
• Sinais:
o Clínicos: Observados directamente na consulta (rosto, língua, pulso)
o Funcionais: O paciente diz em consulta.
• Sintoma - É o sinal interpretado pelo que se torna sintoma.
• Síndrome - É o conjunto de sintomas. Estes são regulares e consistentes.





Síndromes gerais
Conjunto de sintomas que dizem respeito à totalidade do organismo e a nenhum órgão em específico.
• Vazio de Qi
• Vazio de Sangue
• Vazio de Yang
• Vazio de Yin
• Estase
• Humidade-Mucosidade
• Humidade-Mucosidade-Calor
                                                                          • Plenitude-Calor

Síndromes de órgão
Conjunto de sintomas que se referem à perturbação de um dos órgãos principais.
• Baço-pâncreas
• Rim
• Fígado
• Coração
• Pulmão
• Administração Estatal de Medicina Tradicional Chinesa da República Popular da China (SATCM - State Administration of Traditional Chinese Medicine of the People's Republic of China) foi fundada em 1955. A função da organização é a de organizar a forma de treinar MTC profissionais médicos, fazer pesquisa acadêmica, explorar a tecnologia e proteger a propriedade intelectual.

  Destaca-se entre suas proposições formais:
• 1. A formulação de estratégias, planos, políticas e normas relevantes para o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa (MTC) inclusive como patrimônio imaterial.
• 2. Supervisionar os cuidados de saúde, prevenção de doenças, preservação da saúde e reabilitação, bem como a prescrição clínica do TCM, orientar, planejar e coordenar a estrutura das instituições MTC médicas e de pesquisa
• 3. Para a realização do censo sobre a "matéria medica chinesa", bem como promover a sua protecção, exploração e utilização racional, com a formulação do plano de desenvolvimento industrial e as políticas industriais de apoio ao MTC, e instituição da lista de medicamentos essenciais.
• 4. Para conduzir desenvolvimento internacional e a propagação do MTC, inclusive com a colaboração e cooperação com Hong Kong, Macau e Taiwan.
• 5. Para executar outras tarefas e ordens do Conselho de Estado e Ministério da Saúde.


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