"O desapego divino se manifesta
quando o eu inferior se afasta do drama que ele mesmo criou e permite que o eu
superior observe e comente esse drama com clareza e sem emoções; honestamente,
sem hesitação, de modo completo e irrestrito. Você vai saber quando esse
processo está funcionando para você, porque não haverá mais nenhuma
negatividade, julgamentos, raiva, vergonha, culpa, medo, recriminação, nem
sensação de ter sido enganado. Haverá somente uma afirmação simples acerca das
coisas reais. E essa afirmação pode construir uma grande iluminação!"
Neale Donald Walsh, no livro
Conversando com Deus
De cada evento de minha vida, dentro
de meus relacionamentos, tenho procurado entender a lição contida. E a maior
delas, talvez a mais difícil, é sempre a aceitação. Aceitar o outro como ele é.
Enxergar e saber separar dentro dos fatos, o que é real e o que é imaginação,
ou seja, o fato em si, o que é realidade e o que pode ser reflexo do que já
vivi nesta vida, ou mesmo em outras etapas reencarnatórias.
Muitas vezes ficamos parados em uma
circunstância dramática que estamos vivendo, esquecendo de olhar para os outros
aspectos positivos. Aquilo que nos tira a paz de espírito é sempre culpa de
algo ou alguém, menos nossa. Não fomos treinados para olhar o fato e encarar o
aprendizado por trás dele, e ver o que é tão óbvio: se está acontecendo
comigo... sou eu que tenho que aprender alguma coisa. Negamos e ficamos na dor.
Isso nos limita gerando uma enorme dor emocional. Iludimo-nos e tornamos nossa
visão ainda mais estreita. Um exemplo muito comum disso é julgar uma pessoa que
possui inúmeras qualidades e atitudes positivas, apenas por uma que achamos inadequada.
Muitas vezes é alguém com um enorme currículo positivo, mas que será lembrado
somente por algo de errado (aos nossos olhos) que cometeu.
A negação da nossa responsabilidade
destrói a realidade positiva e quando escolhemos ficar nela, acreditamos que
aquilo que estamos sentindo, vendo ou pensando é a verdade. Percebemos apenas
aquilo que queremos ver ou acreditar e ficamos na posição de vítimas, mas nunca
na de algozes. É muito mais confortável, não resta dúvida, porém, menos
construtivo!
Olhar a vida através de lente
imaginária nos apresenta uma realidade distorcida, aquela que não aceita a
responsabilidade, os fatos e pessoas como realmente são, e ficamos perturbados.
Se realmente praticarmos a fé que dizemos ter, alcançaremos um entendimento misericordioso,
aquele que sabe que tudo acontece exatamente como deve acontecer. Colocamos
nossa fé acima de qualquer obstáculo, aceitamos a vida e aproveitamos o
aprendizado . Nada pode nos trazer mais paz e serenidade que essa atitude
positiva. Qualquer outra será sempre a de tentar manipular e controlar a
própria criação divina.
"Entrega-te ao Caminho Interno
sem racionalizar. Procura sentir as energias e entender com o coração os
"sinais" que tua alma envia".
Mestre El Morya, do livro Mensagens
dos Mestres.
Texto revisado por Cris
por El Morya Luz da Consciência –
nucleo.elmorya@terra.com.br/nucleo.elmorya@gmail.com
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