São elas, nossas emoções, as
responsáveis pelas colheitas em nossas vidas. Obviamente que antes delas estão
posicionados os nossos valores. Nossas crenças e tudo aquilo que entendemos ser
importante para uma vida terrena. Crenças adequadas ou não... Não importa, são
elas que nos guiam.
Nas empresas, é comum o conceito de
que não se deve tomar uma decisão no corredor ou mesmo na "porta do
elevador". Normalmente estas decisões são impensadas e desprovidas de
conteúdo, a pressão do momento e a pressa ajuda a cometer erros.
Na vida de um ser humano as emoções
são o grande vilão. Não importa como elas estão posicionadas no momento, se
para o lado amoroso ou para o vetor da raiva, da decepção, da amargura ou até
mesmo do ódio.
Perceberam que para o lado bom é só o
amor e que no outro lado existem várias outras "famílias" de
sentimentos e, consequentemente, de emoções? Pois é, se de um lado temos o
amor, soberano, do outro temos uma cadeia enorme de possibilidades que nos
arrastam para o lado negativo de nossas vidas. Não é o capeta que faz isso. São
nossas atitudes incorretas... e depois colhemos os resultados.
Esta situação não se enquadra na
dualidade explorada pelas religiões. Aqui temos um lado bom, positivo e
correto, chamado de sentimento amoroso e do outro, no negativo, uma gama enorme
de possibilidades.
Para o lado emocional ficar mais
claro, é preciso que se aceite e entenda que nos acompanham, em uma encarnação,
cinco corpos.
O Corpo Astral que é o que realmente
somos. Seres divinos em processo de aprendizado e formação.
O Corpo Emocional que vem logo a
seguir e que é responsável pela conduta de nossas emoções. Logo depois dele
temos o Corpo Mental onde estão armazenadas as nossas condutas e verdades,
desta e de vidas passadas. Este é o nosso arquivo. Certamente você já se
deparou com situações em que sabia como fazer sem nunca ter executado, nesta
vida, coisa semelhante. Isso é o seu arquivo de vidas passadas, sua memória
adormecida.
Em seguida temos o Corpo Etérico,
nosso "filtro" antes de chegarmos ao corpo que vemos, sentimos e
tocamos. O nosso Corpo Físico.
Sem nos atermos muito a este tema,
precisamos entender que existe uma cadeia de relacionamento que começa no Corpo
Astral para se chegar ao Corpo Físico.
É vital, portanto, entendermos que o
Corpo Emocional tem um desempenho fortíssimo em nossas atitudes.
É com ele que atingimos os demais
estágios de nossa existência. É verdadeiro afirmar que dominar as emoções
significa termos uma vida saudável, regrada e feliz.
Depois-se só depois de nossas
emoções-, é que temos acesso aos nossos arquivos, que estão contidos no nosso
corpo Mental. Obviamente, a conexão se dá em milésimos de segundos; portanto, é
preciso cuidar do emocional para que as colheitas sejam profícuas e de acordo
com o que se pretende realizar.
Se a emoção estiver alterada, é
prudente não decidir. Com isso eliminamos a possibilidade de cometermos
equívocos e até mesmo de errarmos.
Muitas doenças instaladas no corpo
físico não são curadas porque os médicos se esquecem de analisar o emocional da
pessoa. A medicina ainda não despertou 100% para esta verdade. Uma doença,
antes de ser física, é ou foi emocional. É comum nos estados de depressão a
pessoa ir ao médico, se submeter a uma enorme bateria de exames e nada ser
encontrado.
Claro, a doença ainda não está
instalada no corpo físico da pessoa.
Ser feliz, portanto, passa pelo
correto cuidado de nossas emoções, de nosso centramento, de meditarmos
(me+dita+ação).
Quem medita, faz yoga, dificilmente
perde o controle emocional e, portanto, raramente toma decisões de maneira
incorreta.
Quem medita, faz yoga e recita o
Mantra: NAM-MYOHÓ-RENGUE-KYÓ tende rapidamente a se tornar uma pessoa centrada.
Não são as religiões que salvam. São
nossas atitudes bem posicionadas frente às nossas emoções.
:: Saul Brandalise Jr. ::
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