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Os pensamentos tem origem na imaginação.
Você consegue parar de pensar pelo menos por alguns segundos? Isso é tão difícil que os hindus, para conseguir meditar sem que os pensamentos atrapalhem, inventaram os mantras. Repetindo-os durante a meditação, conseguem entrar em um estado especial de relaxamento e de paz.
Pensar é tão natural como respirar. Mas se com a respiração seguramos o ar purificado e jogamos fora o que não serve, com o pensamento ainda não aprendemos a fazê-lo. E isso faz a diferença. Alimentamos e damos força a muitos pensamentos tóxicos que envenenam nossa vida, causam problemas, chegando a materializar situações dolorosas, tragédias e doenças.
Meus amigos espirituais dizem que 80% de nossos problemas vêm desses pensamentos.
É uma porcentagem alta e vale à pena estudar melhor esse assunto.
Você acha exagero? É mais cômodo acreditar que sua doença foi causada por um vírus, que a amiga foi “vitima” daquele acidente de carro, que aquele alcoólatra na família seja um carma, que a obsessão do seu filho é causada pela perseguição de um espírito desencarnado. Há quem diga até que “desenvolver” a mediunidade cura todas essas coisas, como se ‘receber’ espíritos possa por si só equilibrar emocionalmente uma pessoa.
Reconhecer que 80% dos problemas que o afligem vêm de suas atitudes, de sua invigilância, de sua insegurança ou falta de controle significa assumir completa responsabilidade por sua vida.
Não esperar nada dos outros e usar a própria força para melhorar será um grande passo.
Examinar seus verdadeiros sentimentos, rever suas crenças, avaliar e trabalhar para restaurar sua saúde interior são esforços que só você pode realizar e que terá como resultado o bem-estar que deseja.
O pensamento tem origem na imaginação. Quando ele nos impressiona e lhe damos força, torna-se uma crença cuja energia se instala em nossa aura como uma verdade. Nosso subconsciente, cuja função é materializar nossas crenças, vai trabalhar para criar o que acreditamos. A essa altura, aquele pensamento ao qual demos força, tomou a forma e o teor do que idealizamos. Os cientistas dão-lhe o nome de formas-pensamentos e nós costumamos chamar de ‘amebas’ energéticas.
Se alguém lhe disse que é perigoso dirigir na estrada, ou se você leu sobre um acidente de carro no jornal e sentiu medo de que lhe aconteça o mesmo e não deu ouvidos, tudo bem, logo esquecerá o incidente. Porém, se se impressionou, alimentou o medo e se acovardou, dependendo da intensidade de como fez isso, criou uma ‘ameba’ em sua aura que a partir daí vai pressioná-la todas as vezes que precisar dirigir na estrada, fazendo-a sentir medo e desistir. Se você não reagir, acabará prisioneira dela, não dirigindo mais, até que a enfrente fazendo exatamente o oposto.
Já pensou como será sua vida se você criar muitas delas?
Muitos pesadelos, loucuras, visões, doenças psicossomáticas e até síndrome do pânico têm origem nessas ‘amebas’. Um bom terapeuta, familiarizado com elas, poderá ser de grande ajuda para identificá-las. Entretanto, só a própria pessoa terá o poder de eliminá-las, quando resolver enfrentá-las.
Os médiuns nos centros espíritas captam essas formas-pensamentos das auras das pessoas e julgam tratar-se de um espírito desencarnado. Só os mais experientes conseguem perceber a diferença, porque os sintomas são iguais. A ameba transmite toda a carga da emoção de quem a carrega. Quando o médium faz essa captação, o possuidor da ameba registra uma melhora temporária, porque a carga de energia diminui, mas como ele continua a alimentá-la, mantendo as mesmas ideias, logo voltará ao estado interior. Eis por que certas pessoas têm o passe como alívio apenas temporário.
Se você vem sofrendo há muitos anos sem solução, se sua vida vai mal e tudo parece estar conspirando contra sua felicidade, preste atenção às conversas que costuma manter consigo mesmo. Elas são a chave de todos os seus problemas. Suas amebas estão lá, impressionando você, bloqueando seu desenvolvimento.
Se não acredita, experimente.
Perceba quantas vezes se critica, se agride, se coloca contra você, destruindo seu entusiasmo, sua alegria de viver. Quantas crenças captou dos parentes ou professores de infância, sem nunca ter questionado se eram verdadeiras? Coisas como: “Tomar banho depois do almoço faz mal!” ou “Não pode lavar a cabeça quando menstruada”. Hoje, quem acreditaria nisso? Se essas já foram eliminadas, quantas outras estão lhe controlando?
Fazer afirmações positivas, criar “amebas” otimistas que nos encorajem e tragam alegria é trabalho de cada um. Eu, que já venho fazendo isso há algum tempo, garanto que isso funciona. Sinto-me saudável, alegre e feliz.
Você não gostaria de fazer o mesmo?
Zíbia Gasparetto
Sejamos luz!!!!
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