Há coisas que não se explicam.
Coisas do coração.
Algo que não se explica, só se sente.
E que meras palavras não podem
descrever.
E, realmente, eu não sei mais o que
dizer.
Ah, esses olhos cheios de compaixão...
Eu os vejo, com meu coração.
Como vejo o olhar de um grande amigo,
por entre os planos.
E ele ri, e me diz: Consciência
cósmica é sorriso; é estar em paz, primeiro consigo mesmo, para estar bem com
todos. Por isso, os Budas riem como crianças. Eles amam e permitem ser amados.
Meu amigo, a grande revolução é
silenciosa e se dá dentro do próprio Ser; é quando o pequeno eu se dissolve na
luz de um grande amor. Então, somem as palavras, e só ficam as lágrimas de
compaixão a favor do bem de todos.
Os Budas são UNI PAZ E tudo é milagre
na existência. E a risada é o maior dos presentes. E a vida continua...
Enquanto a noite cai na grande
metrópole, trazendo o frio de junho, eu me pego quietinho e tímido, mais uma
vez, pensando nos Budas, no meu amigo que partiu há algum tempo, e no bem de
todos os seres.
Sim, a noite está fria, mas eu sinto
um grande amor aquecendo-me, por dentro... Porque eu vejo olhos de compaixão
silenciosa, com meu coração.
E o milagre da vida continua, em todos
os planos de manifestação...
- Dedicado ao meu amigo Pierre Weil, e
ao mestre budista Chagdud Tulku Rimpoche.
Pelo bem de todos os seres, Paz e Luz.
Om Mani Padme Hum*!
- Wagner Borges -
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