As mamas (conhecidas popularmente também como seios ou peitos nos humanos e tetas nos demais animais) são a parte do corpo feminino de um mamífero que é responsável pela produção de leite para os bebês em seus
primeiros meses de vida.
Estética
As mamas são vistas por muitos como um indicativo
fundamental de feminilidade ou um atrativo sexual, e por causa disso várias mulheres que passam por
processos de mastectomia relacionados a câncer têm recorrido a cirurgias para sua reconstrução. A mastologia é o ramo da medicina que cuida das doenças que acometem as mamas.
Para aumentar as mamas, algumas mulheres
submetem-se a cirurgias plásticas de enchimento interno com silicone. Quando o material não é
adequado ou a cirurgia é mal feita, essa prática pode ocasionar efeitos
colaterais graves e irreversíveis. Alguns especialistas divergem sobre o
assunto, alguns alegam que o risco compensa a autoestima adquirida da mulher.
A cirurgia para a reparação das mamas (mamoplastia),
retirando-se gordura ou em alguns casos parte da glândula mamária, é praticada
também por questões de estética ou por problemas de postura, devido ao peso
forçando a coluna vertebral.
Papel
sexual
Ao lado de sua precípua função fisiológica,
também desempenham os seios um importante papel sexual, em muitas culturas
da humanidade.
Nas sociedades ocidentais, sobremodo nas que
possuem maior desenvolvimento tecnológico, os homens sentem-se atraídos por
seios de grande tamanho. Outros, porém, preferem-nos de tamanho menor, mais
firme. Na realidade, tamanho e forma, assim como sua consistência, não têm
qualquer relação com a capacidade dos seios em produzirem leite com eficácia.
Grande parte dos seios é formada por tecido
adiposo que, além disso, tem funções estruturais e de sustentação, contribuindo
para proporcionar à mulher um atrativo sexual, mas sem qualquer influência
sobre a capacidade de lactação.
Mastectomia é
o nome da cirurgia de remoção completa da mama.
É um dos tipos de tratamento cirúrgico para o câncer de mama.
Existem muitos tipos de mastectomia são elas:
o Mastectomia
radical a Halsted
consiste na retirada da glândula mamária, associadas à retirada dos músculos
peitorais e a linfadenectomia axilar completa. Atualmente é um procedimento
incomum, devido à alta morbidade a ela associada e a resultados bastante satisfatórios
de técnicas mais conservadoras (Chaves, 1999).
o Mastectomia
radical modificada consiste
na retirada da glândula mamária e na linfadenectomia axilar, com preservação de
um ou ambos os músculos peitorais. Constitui o procedimento cirúrgico realizado
na maioria das pacientes com câncer de mama nos estádios I, II e III. Este
procedimento é indicado: na presença de tumor acima de três cm, sem fixação à
musculatura; em pacientes com recidiva após tratamento conservador; ou que
apresentem qualquer condição que as tornem inelegíveis ao tratamento
conservador; e em pacientes que não concordem com a preservação da mama
(Franco, 1997; Marchant, 1997). É denominada de mastectomia radical modificada
Patey, quando ocorre a preservação do músculo grande peitoral. Quando os dois
músculos peitorais são preservados, é chamada mastectomia radical modificada
Madden.
o Mastectomia
total simples: consiste
na retirada da glândula mamaria, incluindo o complexo areolar e aponeurose do
músculo peitoral. Os linfonodos axilares são preservados. É indicada nos casos
de: carcinoma ductal in situ; recidiva após cirurgia conservadora; lesões
ulcerativas em pacientes com metástases a distância onde o controle local
promove melhor qualidade de vida; pacientes idosas com risco cirúrgico elevado
ou que não possuem adenopatias axilares palpáveis ou evidência de doença a
distância; e em pacientes selecionadas para tratamento profilático (Marchant,
1997).
o Mastectomia
subcutânea: Consiste
na retirada da glândula mamária, conservando os músculos peitorais e suas
aponeuroses, pele e complexo aréolo-papilar. Por deixar tecido mamário residual
com possibilidade de alterações hiperplásicas e degeneração maligna, seu uso é
bastante questionado (Franco, 1997). Segundo Marchant (1997) uma série de
complicações são associadas a este procedimento, incluindo hematoma e
subseqüente fibrose, não devendo ser empregado no tratamento do câncer de mama.
Como tratamento profilático, seus resultados são inferiores ao da mastectomia
simples.
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