segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mama


  

As mamas (conhecidas popularmente também como seios ou peitos nos humanos e tetas nos demais animais) são a parte do corpo feminino de um mamífero que é responsável pela produção de leite para os bebês em seus primeiros meses de vida.


Estética
As mamas são vistas por muitos como um indicativo fundamental de feminilidade ou um atrativo sexual, e por causa disso várias mulheres que passam por processos de mastectomia relacionados a câncer têm recorrido a cirurgias para sua reconstrução. A mastologia é o ramo da medicina que cuida das doenças que acometem as mamas.
Para aumentar as mamas, algumas mulheres submetem-se a cirurgias plásticas de enchimento interno com silicone. Quando o material não é adequado ou a cirurgia é mal feita, essa prática pode ocasionar efeitos colaterais graves e irreversíveis. Alguns especialistas divergem sobre o assunto, alguns alegam que o risco compensa a autoestima adquirida da mulher.
A cirurgia para a reparação das mamas (mamoplastia), retirando-se gordura ou em alguns casos parte da glândula mamária, é praticada também por questões de estética ou por problemas de postura, devido ao peso forçando a coluna vertebral.

 

Papel sexual

Ao lado de sua precípua função fisiológica, também desempenham os seios um importante papel sexual, em muitas culturas da humanidade.
Nas sociedades ocidentais, sobremodo nas que possuem maior desenvolvimento tecnológico, os homens sentem-se atraídos por seios de grande tamanho. Outros, porém, preferem-nos de tamanho menor, mais firme. Na realidade, tamanho e forma, assim como sua consistência, não têm qualquer relação com a capacidade dos seios em produzirem leite com eficácia.
Grande parte dos seios é formada por tecido adiposo que, além disso, tem funções estruturais e de sustentação, contribuindo para proporcionar à mulher um atrativo sexual, mas sem qualquer influência sobre a capacidade de lactação.

Mastectomia é o nome da cirurgia de remoção completa da mama. É um dos tipos de tratamento cirúrgico para o câncer de mama.
Existem muitos tipos de mastectomia são elas:
o Mastectomia radical a Halsted consiste na retirada da glândula mamária, associadas à retirada dos músculos peitorais e a linfadenectomia axilar completa. Atualmente é um procedimento incomum, devido à alta morbidade a ela associada e a resultados bastante satisfatórios de técnicas mais conservadoras (Chaves, 1999).
o Mastectomia radical modificada consiste na retirada da glândula mamária e na linfadenectomia axilar, com preservação de um ou ambos os músculos peitorais. Constitui o procedimento cirúrgico realizado na maioria das pacientes com câncer de mama nos estádios I, II e III. Este procedimento é indicado: na presença de tumor acima de três cm, sem fixação à musculatura; em pacientes com recidiva após tratamento conservador; ou que apresentem qualquer condição que as tornem inelegíveis ao tratamento conservador; e em pacientes que não concordem com a preservação da mama (Franco, 1997; Marchant, 1997). É denominada de mastectomia radical modificada Patey, quando ocorre a preservação do músculo grande peitoral. Quando os dois músculos peitorais são preservados, é chamada mastectomia radical modificada Madden.
o Mastectomia total simples: consiste na retirada da glândula mamaria, incluindo o complexo areolar e aponeurose do músculo peitoral. Os linfonodos axilares são preservados. É indicada nos casos de: carcinoma ductal in situ; recidiva após cirurgia conservadora; lesões ulcerativas em pacientes com metástases a distância onde o controle local promove melhor qualidade de vida; pacientes idosas com risco cirúrgico elevado ou que não possuem adenopatias axilares palpáveis ou evidência de doença a distância; e em pacientes selecionadas para tratamento profilático (Marchant, 1997).
o Mastectomia subcutânea: Consiste na retirada da glândula mamária, conservando os músculos peitorais e suas aponeuroses, pele e complexo aréolo-papilar. Por deixar tecido mamário residual com possibilidade de alterações hiperplásicas e degeneração maligna, seu uso é bastante questionado (Franco, 1997). Segundo Marchant (1997) uma série de complicações são associadas a este procedimento, incluindo hematoma e subseqüente fibrose, não devendo ser empregado no tratamento do câncer de mama. Como tratamento profilático, seus resultados são inferiores ao da mastectomia simples.


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