terça-feira, 11 de setembro de 2012

Velinhas de aniversário!


O costume de apagar velas em bolos de aniversário?
Claro que isso é uma pesquisa e eu nunca entendi por que acende e depois apaga?
Foi na Grécia antiga, em homenagem a Ártemis, deusa da caça, reverenciada no sexto dia de cada mês. 
Segundo a mitologia, essa divindade era representada pela Lua, a forma pela qual protegia a Terra.
 O bolo redondo, coberto de velas acesas, simbolizava a lua cheia. O mesmo costume reapareceu não se sabe como, entre os camponeses alemães do século XIII, que inventaram a kinderfeste (festa infantil).








 Essa comemoração começava ao raiar do dia, quando as velas eram acesas e a criança acordava com a chegada do bolo. Havia sempre uma vela a mais do que a idade da criança, significando a luz da vida. 
O aniversariante tinha de apagar todas as velinhas de uma só vez, fazendo um pedido, que só se realizaria se fosse mantido em segredo.




Ele é realizado em todo o mundo (e imitado praticamente por todas as pessoas do Planeta, sem que estas tenham conhecimento do que poderiam realizar se soubessem o que estão fazendo).





Durante cerca de 20 minutos por ano, o Sol entra em Conjunção Perfeita (zero graus) com o Sol do Mapa de cada pessoa da Terra. Isto ocorre no dia do aniversário de cada um e é o período mais forte do ano para a realização deste ritual de transmutação.




Para ampliar ainda mais o poder do aniversariante para este ritual, neste dia ele reúne seus melhores amigos que, através de presentes, de maneira a serem receptáculos da emanação da Thelema de cada um dos convidados) emprestam sua energia pessoal para que o aniversariante realize uma evocação.
Os presentes funcionam como transmissores da energia daquela pessoa para o aniversariante (objetos ficam impregnados com as intenções de quem os tocam), mas podem ser substituídos por abraços (com intenção magística). O importante é que cada convidado saiba o que está fazendo; que a INTENÇÃO e vontade sejam sinceras.
No instante da conjuração, imbuído da energia emprestada de TODOS os convidados, o aniversariante poderá “fazer os seus pedidos” (evocar um Elemental do Fogo que, durante o próximo ano, tentará realizar o desejo expresso por quem faz  aniversário no melhor de suas habilidades).
 Esta conjuração é feita acendendo uma vela (magia do elemento fogo) e expressando o desejo, da maneira tradicional. A vela não deve ser apagada e é removida para o altar ou para algum outro local na residência e deixada queimar até o final.
Após este pedido, devolve-se  a energia emprestada aos convidados, através do verbo (sopro), para o bolo ou pão que será repartido entre eles (é a origem das comemorações envolvendo bolos e velas, com a diferença que não é a vela que se deve assoprar, mas o bolo). Esta parte do ritual chama-se “ágape”.
Todo o processo é um fluxo de energia vindo de todos os convidados para o aniversariante; usada na evocação e depois a devolução desta energia repartida entre todos os convidados.
Claro que hoje em dia praticamente todo este significado está perdido… presentes viraram meras formalidades, compradas sem nenhuma intenção ou amor ou amizade, mais como obrigação do que como desejo de prosperidade para a pessoa; a comemoração propriamente dita virou uma algazarra e a vela é assoprada no final, para que desejo seja apagado junto com o Elemental (que nem chega a ser invocado, já que quem acende a vela não faz a menor ideia do que está fazendo ali ou do por que está acendendo aquela vela).






O bolo também virou apenas um evento gastronômico, sem nenhuma meditação ou entendimento do que está sendo feito naquele momento entre todas aquelas pessoas ou que energias poderiam ser trabalhadas ali.

Bem que eu desconfiava!

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