As pessoas devam ser os heróis e heroínas de suas
vidas.
E isso significa mergulhar na lama da vida sem ser parte dela. Tarefa
difícil. Ter a alma nobre é enxergar e criar além do comum.
É tornar o lugar onde mora uma Paris. Quem não quer
morar em Paris? É uma cidade que fascina, cuja mais famosa igreja, Notre Dame data
dos anos 1100! E que antes dela havia ali um templo dedicado a Júpiter
construído pelos romanos conquistadores. E que antes deles os celtas
provavelmente já usavam o lugar para suas cerimônias. Podem sentir?
Mas Roma não foi feita em um dia, nem Paris,
Londres ou Lisboa. São fruto de uma construção física e psíquica em que dado
momento alguém disse para si e para os outros: existe algo grandioso aqui! E em
mim também!
Todos estes lugares nasceram como aldeamentos
vira-latas. As cidades são a soma de pessoas, de residências, de pensamentos e
ações comuns. Em Londres não faz muito tempo as pessoas jogavam o conteúdo
matinal do penico nas ruas. Hoje, se assistir a reportagens internacionais e
reparar nas ruas verá que elas estão limpas e organizadas.
É uma amostra de uma
cidade que é consciente de ser uma das vitrines do mundo. Mas teve que haver o
momento do estalo, da epifania, da revelação.
E neste momento foi
possível vislumbrar um futuro diferente e uma capacidade de liderança do
próprio destino.
Você pode dizer o mesmo de si ou do lugar onde
mora? Pode afirmar com segurança que é você é uma referência positiva para
outras pessoas em contraste ao modelo midiático atual? Quem é ou será a heroína
de sua filha?
Temos a chance incrível de transformar a nós mesmos
e ao lugar onde moramos. De sermos heroínas e heróis de nossa história. Podemos
escolher que o bairro em que moramos seja um Haiti ou uma Suíça. E isso não vem
do nada, não é de graça, mas passa pela organização, limpeza, estudo, trabalho.
Temos
uma geração inteira de jovens que detestam estudar e que não ligam as palavras
trabalho a progresso.
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