domingo, 10 de fevereiro de 2013

“Ouvir cores e ver sons”


A audição é o segundo canal de maior percepção dos nossos sentidos.






 O primeiro é a visão. 







O ouvido possui um mecanismo bastante complexo para detectar os sons, envolvendo ossículos, cavidades e milhares de nervos.



Na detecção das oscilações sonoras, o elemento principal é a "cóclea", pequena estrutura em espiral que atua seletivamente. Dessa maneira, uma determinada oscilação sonora excita somente uma determinada região de fibras nervosas da cóclea. Por isso se diz que, devido a essa seletividade da audição, a música é uma arte mais baseada em condições fisiológicas que em condições psicológicas.

Pela forma “fisiológica” como percebemos os sons, a percepção musical é mais uma questão de sensação orgânica que uma razão intelectual. Mas também não há dúvida que a audição musical é um importante tempero para ilações intelectuais.



Da mesma forma que a cor, o som possui características importantes para sua percepção, como o timbre (permite distinguir vozes e sons diferentes numa mesma frequência), a altura (permite diferenciar os sons agudos, médios e graves das diferentes oitavas musicais) e a intensidade.



As ondas luminosas transportando a informação cromática
Há uma grande diferença entre as ondas sonoras (energia mecânica) e as ondas de luz (energia eletromagnética). Estas últimas podem se locomover tanto em certos meios mais ou menos translúcidos, como no vácuo, a uma incrível velocidade de 300.000 km por segundo.

Ondas luminosas também são representadas em ondulações, porém com diminutos comprimentos de ondas, relacionadas às diferentes cores. As ondas de luz são avaliadas geralmente pela distância entre dois picos ou entre dois vales, cujos comprimentos são medidos em nanômetros e podem ser convertidos em frequências. Só que por trilhões de vezes por segundo!





Conforme explica Simão Goldman em “Pessoas, animais & cores”, as ondas curtas e longas da energia eletromagnética que chegam à Terra de áreas desconhecidas do Cosmo podem ser divididas em 60 oitavas.

Dessas, apenas 15 são constituídas pela energia do Sol e apenas a radiação de uma oitava se refere à luz visível, conhecida também por luz branca. Quando um objeto reflete todos os comprimentos de luz dessa oitava, o que vemos é um objeto que chamamos como “branco”, embora a sensação que temos da cor da própria luz branca possa não ser exatamente branca. 

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