quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Espelho da alma


                                                                 Brilho nos olhos

Deve ser muito triste para qualquer pessoa perder a motivação e começar a agir no “piloto automático”, seja no trabalho, na vida, no casamento, etc.
É importantíssimo termos motivação para acordar todos os dias e termos orgulho de dizer que fazemos algo de que gostamos, de chegar no domingo a noite e não se desanimar pelo fato da segunda-feira estar chegando e termos que começar mais uma semana. 


Uma vez alguém disse que a melhor coisa de segunda-feira, é o fato de ser o dia mais longe da próxima segunda. 
Essa pessoa com certeza não gosta do que faz.
Todos os dias têm-se a oportunidade de nos reinventarmos, de sermos melhor do que no dia anterior, porém, muitos passam o dia reclamando e não fazendo nada para mudar a situação: se você não gosta do que faz, ou aprende a gostar ou então muda de área, mas ficar só reclamando não vai te levar a nada.
Quem gosta do que faz e a média não passa de três%, isso extremamente complicado, pois se nós estamos infelizes no que fazemos, como poderemos nos dedicar e oferecermos um serviço de qualidade? A pessoa está infeliz, não presta um bom serviço, o cliente recebe essa prestação do serviço, não gosta e sai reclamando, acaba descontando em alguma outra pessoa, que desconta em outra e assim vai indo. Vira uma bola de neve. Por isso, quando perdemos o brilho nos olhos daquilo que fazemos, não prejudicamos apenas a nós, mas a outras pessoas também.
É preciso trabalhar, que nem sempre podemos fazer o que gostamos, que a vida não é desse jeito. Mas será mesmo? Será que não podemos ter controle sobre nossa própria vida e buscarmos mais felicidade e prazer? Será que não conseguimos “ganhar dinheiro” fazendo aquilo que gostamos? Por que não? É como diz aquele ditado: “Sabendo que era impossível, foi lá e fez”.
Brilho nos olhos, chama acesa, vontade, motivação, ser feliz, ter prazer no que se faz, etc. Não importa o nome que se dê para essa sensação, o importante é que nós fomos feitos para ser felizes. A  decisão é sua.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Irmãos



Irmão ou irmã (do latím germanum) aquele que é filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só filho do mesmo pai ou só filho da mesma mãebiológica ou adotiva


Pode-se chamar de irmão também aquele que se tem laço forte de amizade, tendo o mesmo significado de amigo. Pode ser usado também para aquele que possui a mesma crença religiosa.

Na maior parte das sociedades pelo nosso mundo, irmãos geralmente crescem juntos e passam um bom tempo da infância socializando uns com os outros. 


Esta proximidade genética e física pode ser marcada pelo desenvolvimento de fortes laços emocionais, como o amor, o ciúmes a fraternidade e a hostilidade



Os laços emocionais entre irmãos são frequentemente complicados e influenciados por fatores como tratamento por parte dos pais, ordem de nascimento, personalidade e experiências pessoas fora da família.


Essas são palavras de um dicionário, contudo irmãos são as únicas bênçãos dos nossos "pais ou padrastos”!


É mesmo muito difícil a convivência, disputa, ciúme, a sociabilidade na infância, mas quando se chega na maturidade, ou quase nela, as lembranças só ficam das virtudes de cada um, das ótimas brincadeiras, dos segredos guardados à sete chaves. Quanto mais irmãos, mais a família se une! Laço sanguíneo, amor incondicional!


Não se guarda rancor, nem tampouco desprezo nas horas mais difíceis!  Havendo algumas excessões, entretanto, provavelmente seja algum tipo de distúrbio!
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho os dois.




terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A mais linda rainha do Egito


                                       Nefertiti 


(c. 1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.



                                                              Raízes familiares
As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa "a mais Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta.


 Sabe-se que durante o reinado de Amen-hotep III chegaram ao Egito cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harém do rei, num gesto de amizade daquele império para com o Egito; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adotou um nome egípcio e os costumes do país.


Contudo, nos últimos tempos tem vingado a hipótese de Nefertiti ser egípcia, filha de Ay, alto funcionário egípcio responsável pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser faraó após a morte de Tutankhamon

Aye era irmão da rainha Tié, esposa principal do rei Amen-hotep III, o pai de Akhenaton; esta hipótese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a família de Aye era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a mãe de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Tié.

De igual forma o nome Nefertiti, embora não fosse comum no Egito, tinha uma alusão teológica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado à esposa real durante a celebração da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado).
Casamento com Amen-hotep
        Akhenaton e Nefertiti

Não se sabe que idade teria Nefertiti quando casou com Amen-hotep (o futuro Akhenaton). 
A idade média de casamento para as mulheres no Antigo Egito eram os treze anos e para os homens os dezoito. 
É provável que tenha casado com Amen-hotep pouco tempo antes deste se tornar rei.


O seu marido não estava destinado a ser rei. Devido à morte do herdeiro, o filho mais velho de Amen-hotep III, Tutmés, Amen-hotep ocupou o lugar destinado ao irmão. 
Alguns autores defendem uma co-regência entre Amen-hotep III e Amen-hotep IV, mas a questão está longe de ser pacífica no meio egiptológico. A prática das co-regência era uma forma do rei preparar uma sucessão sem problemas, associando um filho ao poder alguns anos da sua morte.
Nos primeiros anos do reinado de Amen-hotep começaram a prepararem-se as mudanças religiosas que culminariam na doutrina chamada de "atonismo" (dado ao facto do deus Aton ocupar nela uma posição central). 


Amen-hotep ordenou a construção de quatro templos dedicados a Aton junto ao templo de Amon em Karnak, o que seria talvez uma tentativa por parte do faraó de fundir os cultos dos dois deuses. 


Num desses templos, de nome Hutbenben (Casa da pedra Benben), Nefertiti aparece representada como a única oficiante do culto, acompanhada de uma filha, Meketaton.

No ano quinto do reinado, Amen-hotep IV decidiu mudar o seu nome para Akhenaton, tendo Nefertiti colocado diante do seu nome de nascimento o nome Nefernefernuaton, "perfeita é a perfeição de Aton". 
Nefertiti passou a partir de então a ser representado com a coroa azul, em vez do toucado constituído por duas plumas e um disco solar, habitual nas rainhas egípcias.
Durante algum tempo defendeu-se que Akhenaton teria introduzido pela primeira vez na história do mundo o conceito do monoteísmo, impondo às classes sacerdotais e populares o conceito de um só deus, o deus do sol, onde o disco solar representava o deus sol que regia sobre tudo na face da terra. Hoje em dia porém considera-se que seria um henoteísmo exacerbado. 
Os muitos templos que celebravam os deuses tradicionais do Egito foram todos rededicados pelo rei ao novo deus por ele imposto. Especula-se que esta pequena revolução, entre outros possíveis objetivos, possa ter servido para consolidar e engrandecer ainda mais o poder e importância do faraó. Após o reinado de Akhenaton, o Egito antigo voltaria às suas práticas religiosas politeístas.


                                                           Nefertiti em Akhetaton
Akhenaton decidiu igualmente a construção de uma nova capital para o Egito dedicada a Aton, que recebeu o nome de Akhetaton ("O Horizonte de Aton"). A cidade situava-se a meio caminho entre Tebas e Mênfis, sendo o lugar onde se encontram hoje as suas ruínas conhecido como Amarna. A cidade foi inaugurada no oitavo reinado de Akhenaton. Demorando apenas 3 anos para ficar pronta!

Um talatat (bloco de pedra) de Hermópolis (perto de Amarna) mostra a rainha Nefertiti a destruir o inimigo do Egito, personificado por mulheres prisioneiras, numa cena que até então tinha sido reservada aos reis desde os tempos da Paleta de Narmer.

                                                                      



                                                                          Vida familiar


 Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré. Pensa-se que as três primeiras filhas nasceram em Tebas antes do sexto ano de reinado e as três últimas em Akhetaton entre o sexto e o nono ano de reinado.

A segunda filha do casal, Meketaton, faleceu pouco antes do décimo segundo ano de reinado, como mostra uma cena que representa Akhenaton e Nefertiti a chorar diante do leito de morte da filha, essa filha teria morrido afogada. Durante o reinado de Akhenaton espalhou-se por todo Egito uma peste, além de um surto de malária, conhecido na época como "doença mágica" que matou 3 filhas do casal, além de quase ceifar a vida de Tuthankamon.


A família real é representada em várias estelas em cena de intimidade familiar, com Nefertiti a amamentar uma filha ou com o casal a brincar com estas enquanto recebe os raios de Aton, que terminam em mãos com o símbolo do ankh. 
Trata-se de representações até então não presentes na arte egípcia.
 

Um aspecto que gera alguma perplexidade nestas representações são os crânios alongados dos membros da família real. 

Akhenaton, por exemplo, surge em estátuas e relevos como um homem muito diferente da norma e representado fora dos padrões rígidos da cultura milenar da época, exibindo femininos e andróginos, com uma cintura fina, porém com quadris largos e coxas decididamente femininas. 





Além disso, em várias obras os seus seios são aparentes. A sua face também aparece alongada e com lábios carnudos, femininos e sensuais. 
Para alguns estas características indicariam que a família sofreria de síndrome de Marfan, enquanto que outros consideram tratar-se de uma mera tendência estética exagerada, que visava criar novos padrões estéticos à semelhança do que tinha acontecido no campo da religião, segundo historiadores, Akhenaton queria mostrar nessas esculturas que somos muito mais que imagens, e pedia para ser retratado dessas formas para escandalizar os co-cidadãos, e também pelo fato de querer mostrar que ele era o "Grande esposo real" de Nefertiti, que assumiu a direção do Egypto como co-regente, deixando Akhenaton livre para ser o sumo sacerdote de Aton, as únicas imagens reais de Akhenaton e Nefertiti foram esculpidas em suas tumbas mortuárias, onde mostram claramente que Nefertiti era a mulher mais bela da época e Akhenaton não tinha os traços dos egípcios conhecidos.

Com Kia, uma esposa secundária, Akhenaton teve dois filhos, Nebnefer, que morreu durante o surto de peste e Tutankhaton que depois que voltou á Tebas foi obrigado a mudar seu nome para Tuthankamon, pois depois da morte de Akhenaton, o Deus Aton, foi proscrito por alguns anos.Kia teria morrido no parto de Tutankhamon, e a mesma serviu apenas para dar a Akhenaton dois filhos homens para continuar o reinado, visto que Nefertiti não conseguia gerar filhos varões.



                                                      O desaparecimento da rainha




Nefertiti acompanhou o seu marido lado a lado em seu reinado, porém, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela esvanece e não é mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscrições e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas.
Este desaparecimento foi interpretado inicialmente como uma queda da rainha, que teria deixado de ser a principal amada do faraó, preterida a favor de Kiya. Objetos da rainha encontrados num palácio situado no bairro norte de Amarna sustentam a visão de um afastamento. Hoje em dia considera-se que o mais provável foi o contrário: Kiya foi talvez afastada por uma Nefertiti ciumenta.


Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Nefernefernuaton. 

Esta mudança estaria relacionada com a sua ascensão ao estatuto de co-regente. Ainda segundo a mesma hipótese quando Akhenaton faleceu Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Há ainda outra hipótese, como os sacerdotes de Amon não aceitavam o Deus Aton como único do Egito, eles teriam mandado assassinar Nefertiti, pois a consideravam o braço direito de Akhenaton, sua morte teria desestabilizado o faraó que tinha em sua figura o apoio indiscutível para o Projeto do "Deus Único" representado por Aton, cerca de dois anos depois, Akhenaton veio a falecer de forma misteriosa, assim, sua filha primogênita com Nefertiti - Meritaton, foi elevada ao estatuto de "grande esposa real". 

O seu reinado foi curto, pois segundo historiadores, ela, seu marido e outros habitantes de Amarna na época foram assassinados e proscritos. Restando de sangue real apenas, Tuthankamon então com 9 anos e sua outra irmã Ankhesenamon com 11 anos.
Porém, muitos especialistas acreditam que esta pessoa foi um filho de Akhenaton. Já outros egiptólogos, como o professor David O'Oconnor da Universidade de Nova York (New York University), especulam: Poderia se tratar de amor entre iguais, entre dois homens, dadas as características singulares de Akhenaton?